O socialista, que intervinha no debate de urgência requerido pelo PSD sobre o Serviço Nacional de Saúde, salientou que existe uma “profunda reforma em curso” no SNS: nas unidades locais de saúde, na generalização das unidades de saúde modelo B “que permite valorizar os profissionais”, e no instrumento de dedicação plena “que permite valorizar também os médicos”.
“Estas reformas, que estão prontas para ir para o terreno, certamente que darão os frutos que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista entende que são necessários para continuar a dar aos portugueses aquilo exigem – um serviço público”, vincou.
O também presidente do Conselho de Administração do Grupo Parlamentar do PS garantiu que “a resposta nas dificuldades, nas pandemias e nas doenças, independentemente da condição económica de cada um, é a resposta do serviço público”.
Em seguida, Luís Soares perguntou ao PSD se, para resolver os problemas do Serviço Nacional de Saúde, “continua com a ideia de trazer ‘para dentro do Serviço Nacional de Saúde o setor privado’”, tal como defendeu o líder dos social-democratas numa entrevista há poucas semanas. “É que se for essa a resposta do PSD, tem do Partido Socialista a sua clara rejeição”, assegurou.
“Nós não negamos os problemas, mas não desistimos do Serviço Nacional de Saúde”, sustentou o deputado do Partido Socialista.
