A iniciativa, que foi apresentada em Lisboa pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, prevê um conjunto de apoios financeiros às empresas entre 8,6 e 12,4 mil euros e descontos de 50% nas contribuições para a Segurança Social.
Os jovens contratados – com até 35 anos, qualificação de nível superior e inscritos como desempregados no Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) – passam ainda a receber uma bolsa mensal de 150 euros, paga por este instituto, como um “apoio financeiro à autonomização”, durante o primeiro ano da vigência do contrato de trabalho de trabalho.
O programa prevê ainda majorações do apoio financeiro à contratação “sempre que esteja em causa a contratação de jovem com deficiência e incapacidade, posto de trabalho localizado em território do interior, quando a entidade empregadora seja parte de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, quando esteja em causa a contratação de jovem qualificado que esteja em situação de desemprego de longa duração e, ainda, a contratação de jovens qualificados do sexo sub-representado na profissão”.
De acordo com o executivo, o programa pretende “atrair e reter o talento dos jovens qualificados” e apoiar a sua autonomização, assim como “promover a melhoria da qualidade do emprego, incentivando vínculos laborais mais estáveis e promovendo a fixação de salários adequados às qualificações dos jovens, fomentando e apoiando a criação líquida de postos de trabalho de jovens qualificados”.
Refira-se que, em maio deste ano, estavam desempregados em Portugal 70.500 jovens, o que corresponde a uma taxa de desemprego jovem de 18,6%, mais do triplo da registada para os adultos (5,5%), uma realidade sobre a qual esta iniciativa pretende intervir e dar resposta, concretizando mais uma medida do Acordo de Rendimentos e Competitividade.
Mais informações sobre as condições e candidaturas podem ser consultadas no site do Instituto do Emprego e Formação Profissional.