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“O futuro constrói-se hoje com e para as novas gerações”

“O futuro constrói-se hoje com e para as novas gerações”

O primeiro-ministro e líder socialista, António Costa, dedicou a sua mensagem de entrada no novo ano ao futuro e às novas gerações, destacando o conjunto de políticas públicas em matéria de educação, emprego e habitação para assegurar que os jovens possam realizar as suas escolhas como o maior ativo do país.

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“Neste dia em que iniciamos um novo ano, é importante lembrar que o futuro se constrói hoje, com e para as novas gerações. Na educação, no emprego, no empreendedorismo, na habitação… Na geração de novas gerações”, refere António Costa, numa mensagem de Ano Novo publicada na imprensa.

Sublinhando que é uma obrigação assegurar que as novas gerações possam escolher realizar-se em Portugal, o líder do Governo evocou a “paixão pela educação” enunciada por António Guterres, que “mudou o país”, salientando que esse caminho “prossegue hoje, com políticas públicas coerentes e inclusivas”.

“A nova geração oferece-nos o maior ativo que um país pode ter: cidadãos mais qualificados. Temos por isso a obrigação de assegurar que estes jovens podem escolher Portugal para trabalhar”, sublinhou, referindo a habitação como “a maior preocupação dos jovens no momento de se autonomizarem” e uma área onde o Estado está “agora a atuar”.

“Depois de décadas em que o Estado se demitiu de promover políticas públicas de habitação, estamos agora a atuar, também em conjunto com os municípios. Aprovámos a primeira Lei de Bases da Habitação, a Estratégia Nacional e estão já contratualizadas as primeiras 223 Estratégias Locais de Habitação”, refere.

Ainda nesta área, como lembra o líder do executivo socialista, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “tem previstos 2,7 mil milhões de euros para investir em habitação, o que será uma verdadeira mudança estrutural a concretizar até final de 2026”.

Por outro lado, prossegue António Costa, a par da criação de emprego qualificado, é preciso também um “mercado de trabalho justo”, adiantando que “este mês a Assembleia da República aprova a Agenda do Trabalho Digno”.

“E precisamos de salários dignos. O Acordo de Médio Prazo em sede de Administração Pública assegura que já em 2023 o ordenado base de entrada nas carreiras técnicas superiores será de 1.320 euros, pressionando o setor privado a aumentar os salários nas contratações de jovens qualificados em início de carreira”, afirmou.

O futuro, vinca ainda António Costa, constrói-se igualmente pelo conjunto de políticas estruturais, na transição ambiental e tecnológica, no combate à pobreza e desigualdade, no equilíbrio das contas públicas e na prossecução da trajetória de crescimento.

“Hoje construímos o país que será neutro em carbono em 2050, que na década de 40 terá um PIB per capita acima da média europeia, que até 2030 retirará 660 mil pessoas de situação de pobreza monetária, reduzirá para metade o número de crianças nessa situação e investirá 3% do PIB em I&D, e que até 2026 terá a dívida pública abaixo dos 100% do PIB. Este futuro constrói-se no presente”, concretizou o primeiro-ministro e líder socialista.

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