“Apesar de as atenções [estarem] centradas na situação da Ucrânia e do combate à pandemia, há outros problemas no país para os quais temos de continuar a trabalhar e dar respostas”, salientou António Costa, advertindo que “o risco de incêndios persiste”.
“Tendo em conta a situação de seca que o país atravessa, fizemos um ponto de situação relativo aos primeiros meses do ano em termos de incêndios rurais, e projetámos as ações críticas e iniciativas prioritárias de preparação para os próximos meses”, acrescentou o primeiro-ministro.
No final da reunião, que decorreu no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, o presidente da AGIF, Tiago Oliveira, referiu que a próxima época de incêndios vai “depender muito da quantidade de chuva” que caia até maio, salientando que a chuva prevista para este mês de março vai permitir “dar alguma folga”.
“Temos de estar atentos. Nesta reunião foi feito um ponto de situação, atendendo ao perfil e à dinâmica de um ano climatológico mais seco”, observou o responsável.
Na reunião, as principais entidades do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) apresentaram um conjunto de ações críticas e iniciativas prioritárias para preparação da próxima época de incêndios, tendo em conta a situação de seca que o país atravessa, os fogos dos primeiros meses do ano e as previsões meteorológicas apresentadas.