home

António Costa visita hoje missão da Polícia Marítima no mediterrâneo

António Costa visita hoje missão da Polícia Marítima no mediterrâneo

O primeiro-ministro, António Costa, visita hoje, na ilha grega de Samos, as forças portuguesas da Polícia Marítima em missão no mar mediterrâneo para controlo, vigilância, combate ao crime transfronteiriço e resgate de refugiados, no âmbito das operações da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (FRONTEX)
António Costa visita hoje missão da Polícia Marítima no mediterrâneo

De acordo com o programa da visita, António Costa irá assistir a uma apresentação, pelo vice-almirante comandante-geral da Polícia Marítima, sobre o contributo desta força na segurança da fronteira externa da União Europeia, partindo logo a seguir para o porto de Pithagoreio, onde visitará os meios portugueses empenhados na operação, nomeadamente o navio de patrulha costeiro ‘Tubarão’, no qual se deslocará à área das operações.

Este contingente português está em Samos desde 1 de dezembro e cumpre missão por um período de três meses, na sequência de uma solicitação da Frontex.

A Polícia Marítima tem vindo a participar nas iniciativas desenvolvidas desde 2014 no mediterrâneo e, mais concretamente, desde 2017 no âmbito da ‘Operação Conjunta JO Poseidon’, no mar Egeu.

Ao longo dos últimos anos, o auxílio das forças portuguesa à guarda costeira grega já permitiu resgatar centenas de refugiados, sendo exemplo recente, ainda no passado mês de novembro, na missão baseada na ilha de Lesbos, o resgate de 40 migrantes, entre os quais 11 crianças.

Este ano, Portugal participou já em 15 operações Frontex de vigilância fronteiriça no mar mediterrâneo, com 562 operacionais.

Acompanhado nesta deslocação pelo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, o líder do Governo manterá ainda um encontro com o vice-primeiro-ministro grego, Panagiotis Pikrammenos.

Recorde-se que, no plano da política europeia, António Costa tem insistido na necessidade de uma maior cooperação da União Europeia, no seu conjunto, no sentido de países como a Grécia e Itália, sobretudo, receberem maior apoio para responder às vagas de refugiados e combaterem o tráfico de seres humanos no mediterrâneo, assim como uma maior cooperação com os países de origem, nomeadamente em África.