Na reunião, que decorreu esta segunda feira, os deputados eleitos pelo círculo de Castelo Branco manifestaram as suas preocupações pelas notícias vindas a público e constataram também a vontade e empenhamento do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco na procura de soluções para a resposta ao problema da falta de médicos no serviço de ginecologia e obstetrícia.
A perceção geral é de que este serviço tem prestado cuidados de qualidade no atendimento das grávidas e utentes, o que tem sido manifestado ao longo do tempo.
“Urge reforçar este serviço com a contratação de novos profissionais, mas foi-nos comunicado que têm sido abertos concursos sucessivos desde 2014 para a contratação de profissionais, infelizmente, não tem havido interessados”, lamentou a deputada.
O Conselho de Administração afirmou que “não estava em causa a manutenção da Maternidade nesta unidade hospitalar” e “garantiu a determinação”, em conjugação com a tutela e a administração regional de saúde, para “reforçar a breve trecho o serviço, estando já em vista essa contratação”.
A deputada e Presidente da Federação Distrital, Hortense Martins, deu conta de que contactou o Governo, que mostrou estar a acompanhar a situação para agilizar a resolução desta situação, manifestando a importância da Maternidade para Castelo Branco e para a região.
Os deputados Hortense Martins, Joana Bento e Nuno Fazenda reafirmam a defesa e reforço desta Maternidade: “Não podemos aceitar a possibilidade de estar em causa este serviço, atendendo à sua importância, às necessidades da população e até ao trabalho que tem sido efetuado neste serviço pelos seus profissionais que há muito tempo trabalham e dirigem o mesmo”.
Por isso, consideram que “de facto este serviço não pode estar em causa e esperam que rapidamente a situação seja resolvida”.
“As parturientes querem continuar a ter as suas crianças em Castelo Branco, como hoje nos foi manifestado por algumas pessoas, realçando ainda que a Maternidade é também um serviço importante para atração e fixação de pessoas”, afirmou Hortense Martins.