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PS apela a uma Europa mais unida e mais solidária

PS apela a uma Europa mais unida e mais solidária

A deputada do PS Edite Estrela considerou hoje, durante as declarações políticas no Parlamento, que o desafio mais urgente da Europa é “conquistar a confiança e o coração dos europeus” para tentar combater o “discurso populista e demagógico da extrema-direita europeia”. Para isso, explicou, é necessário “aprofundar o modelo social europeu e adotar um novo discurso mobilizador”.

Edite Estrela citou as palavras do primeiro-ministro para defender que “é preciso dar resposta aos desafios do presente e do futuro, correspondendo às necessidades e expectativas dos cidadãos e garantindo uma maior convergência económica, maior coesão, um crescimento mais sustentado, maior criação de emprego, emprego com maior qualidade, maior solidariedade entre todos nós”.

A deputada socialista assinalou que o dia de hoje “vai ficar na história da União Europeia como o dia em que começou o Brexit”, alertando que “as consequências para o Reino Unido e para a União são imprevisíveis”.

Segundo Edite Estrela, “é preciso que os cidadãos compreendam que também o mundo precisa de uma UE forte, coesa e prestigiada na cena internacional, que lidere o combate aos desafios globais e a resolução dos conflitos mundiais”.

A parlamentar socialista lembrou quem critica o “mau projeto de arquitetura da moeda única” e que alega que “todas as uniões monetárias bem-sucedidas foram também uniões económicas e políticas”. “Sendo certo que não há moeda única que resista a Estados-membros que se financiam a taxa zero e outros a juros elevadíssimos, ´é urgente acelerar o processo de aprofundamento da União Económica e Monetária e que o seu pilar social seja tão exigente nos objetivos traçados e na capacidade de intervenção das instituições europeias como o pilar orçamental”, defendeu.

A deputada do PS saudou ainda o primeiro-ministro por ter conseguido que a Declaração de Roma “reafirme a necessidade de a UE promover a igualdade entre homens e mulheres”, uma vez que “a participação das mulheres na esfera política, social e económica é indispensável ao progresso social”.

Na sua intervenção, a deputada salientou também que esta semana foi confirmado que o défice orçamental ficou em 2,06% do PIB, o mais baixo da democracia. “Um feito histórico que vai permitir que Portugal possa sair do procedimento por défice excessivo, herança do anterior Governo”, sublinhou, acrescentando que o Governo do PS “mostrou que havia alternativa e provou que é possível reduzir o défice orçamental, repondo salários e pensões, aumentando o salário mínimo e reduzindo impostos”. Segundo o INE, a carga fiscal baixou 740 milhões de euros, o investimento empresarial cresceu 6,25% e o rendimento disponível das famílias cresceu 3%.

In Acção Socialista Digital

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