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Um dia triste para a Europa mas que representa uma oportunidade para os 27 países

Um dia triste para a Europa mas que representa uma oportunidade para os 27 países

António Costa, reagindo aos resultados do referendo que deram a saída do Reino Unido da União Europeia – num dia que fica também marcado pelos bons resultados referentes ao défice orçamental  do primeiro trimestre divulgados pelo INE, que demonstram uma redução de 900 milhões comparativamente ao período homólogo de 2015, os melhores desde 2008 – afirmou que é “um dia triste para a Europa”, mas que esta é uma “oportunidade” para o futuro do projeto Europeu.

O primeiro-ministro assumiu que o governo português tudo fará “para assegurar todos os direitos da comunidade portuguesa residente no reino unido, as melhores condições para as relações económicas entre Portugal e o Reino Unido assim como garantir todos os direitos dos cidadãos Britânicos que residem, visitam ou investem em Portugal. A nossa relação prosseguirá para além desta conjuntura.”

Dirigindo-se à Europa, António Costa deixou claro que este momento deve ser “uma oportunidade para os 27 países da União Europeia reafirmarem a sua vontade de prosseguir juntos”. Disse também que a a Europa deve refletir sobre estes resultados e sobre a necessidade de não estarmos a responder aos anseios dos cidadãos da Europa. “A questão não é termos mais ou menos Europa, é termos melhor Europa”.

 

 

Questionado sobre a possibilidade de um “efeito dominó”, António Costa considerou que “este é o momento de dar um sinal muito claro aos cidadãos europeus que o caminho não é a desintegração”.

Em conclusão, o primeiro-ministro sintetizou: “amizade com o Reino Unido e com o povo Britânico, reforço da União Europeia e na sua utilidade no dia-a-dia dos cidadãos e continuidade relativamente àquilo que tem sido a linha política que temos vindo a seguir que está a dar bons resultados do ponto de vista orçamental e dará do ponto de vista económico”.