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Europa: PS é alternativa clara a um PM de braços caídos

Europa: PS é alternativa clara a um PM de braços caídos

O secretário-geral do PS pediu hoje para que se comparem as propostas já apresentadas em matéria europeia pelo PS com as do Governo, acusando o primeiro-ministro de estar inativo e de ser seguidista face à Alemanha.

O PS apresentou propostas claras e concretas, sérias e responsáveis que hoje muitos advogam e defendem, que agora vários países e entidades internacionais subscrevem. O Governo limitou-se a seguir inerte e amorfo o caminho apontado pelos mesmos que causaram esta crise.

O lider do PS, enquanto lider da oposição em Portugal, mobilizou pessoas e organizações, organizou e promoveu reuniões e encontros, debatendo e reunindo num périplo com lideres europeus e com especialistas internacionais. 

O que vimos do primeiro-ministro? Sem reuniões nem agenda credivel, sem ideias ou propostas viáveis, nada articula, nada pensa, nada promove. 

Hoje em dia nem para assinar cartas com o verbo de encher serve. Um deserto de ambição num vale de seguidismo irresponsável.

António José Seguro falava na Biblioteca da Assembleia da República, por ocasião do encerramento da sessão de apresentação do livro “Europa – Testemunhos socialistas”, com textos dos eurodeputados socialistas no Parlamento Europeu.

“Apesar de outros governos conservadores, da família política do atual Governo, já seguirem agora uma linha em defesa de políticas de crescimento, o Governo português continua sem iniciativa, de braços caídos, numa política muito seguidista em relação ao pensamento da chancelarina  Angela Merkel”, declarou o lider do PS.

Para António José Seguro, o Governo português ainda não percebeu que este é o momento para se adotarem soluções claras, para tomar a iniciativa e de fazer com que a Europa olhe para os problemas e possa ter outro tipo de decisões”.

“Este é um tempo de escolhas, que não convive bem com hesitações, com receios ou com ausência de iniciativa”, sustentou o secretário-geral do PS, numa intervenção que se seguiu ao discurso de abertura feito por Edite Estrela.

Segundo António José Seguro, em alguns meios políticos “há a ideia de que vivemos tempos inevitáveis e que a receita que lhe está associada também é inevitável, mas nada de mais errado. O PS faz a diferença em termos de postura, porque toma a iniciativa. Apesar de estarmos na oposição e de termos menos instrumentos, peço que comparem o que tem sido a nossa iniciativa, a nossa proposta política europeia, e aquilo que não tem sido a ação do primeiro-ministro”, realçou.

Seguro reivindicou depois que o PS, “desde a primeira hora, considera que uma parte importante da resposta à crise depende de opções políticas profundas que têm de ser adotadas pela União Europeia”.

“Infelizmente, a realidade dá-nos razão, porque todos os indicadores económicos e sociais, com destaque para a contração do PIB e aumento do desemprego na zona euro, demonstram que, durante dois anos e meio, a Europa realizou mais de uma dúzia de conselhos europeus mas a situação de crise agravou-se sempre”, advogou.