Com uma mensagem “de olhos postos no futuro”, o líder do PS reforçou a ideia de que a recuperação económica do país vai envolver, nos próximos anos, a participação também decisiva das autarquias e do poder local, tendo destacado, entre os vários desafios coletivos que se colocam, assegurar as condições que permitam autonomizar e fixar as novas gerações.
Intervindo nos claustros do Convento de São Francisco, em Coimbra, António Costa destacou o “ambicioso programa” para assegurar habitação condigna aos “milhares de famílias” que não o têm, assim como “habitação a custos acessíveis às classes médias, em particular às novas gerações, e aos estudantes que se têm que deslocar para fazerem os seus estudos universitários”, notando que o investimento de 2.750 milhões de euros previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a área habitacional permite não apenas “contribuir para a reanimação imediata da economia”, mas também “resolver um problema estrutural do país”.
“Se queremos manter entre nós as novas gerações, nós temos de assegurar condições para que as novas gerações possam ter autonomia de vida e viverem entre nós. Se queremos enfrentar o desafio demográfico, nós temos de criar condições para as novas gerações se autonomizarem e poderem construir a família que desejem construir”, frisou.
António Costa apontou também para os investimentos destinados a melhorar a eficiência energética dos edifícios e a mobilidade, recordando que no caso da região de Coimbra já foi assegurada a verba necessária, no próximo quadro comunitário, para a aquisição de material circulante, garantindo que o Sistema de Mobilidade do Mondego “seja mesmo uma realidade”.
“A recuperação económica tem de ser feita com os olhos postos no futuro”, reforçou o líder do PS, destacando, neste particular, o papel que as autarquias terão nos mais variados investimentos previstos no PRR.
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