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5 erros crassos do Governo

5 erros crassos do Governo

O Governo durante este primeiro ano cometeu cinco erros crassos que têm, entre outras, como grave consequência o aumento do desemprego e o agravar da situação económica em Portugal.

Os cinco erros crassos do Governo:

1. Ausência de políticas de promoção e manutenção do emprego.

2. Recusa em apostar no crescimento económico como alavanca de combate ao desemprego.

3. Defesa ideológica da austeridade excessiva contra tudo e contra todos.

4. Destruição da qualidade dos serviços públicos.

5. Seguidismo da política europeia da senhora Merkel.

Em consequência da Politica deste Governo, e especialmente destes 5 erros crassos, Portugal sofre as consequências. O país enfrenta uma taxa de desemprego recorde de 15%, sendo que o desemprego real ultrapassa os 23%. Ou seja, há mais 205 mil desempregados em Portugal. As Famílias portuguesas vêem-se com dificuldades para fazerem frente as suas obrigações, 700 mil portugueses têm pagamentos atrasados e os bancos leiloam 120 casas executadas por semana.

As empresas enfrentam também graves problemas, com a contração da economia e uma falta generalizada de crédito. As falências aumentaram 46,7%, o que faz com que 500 empresas encerrem por cada mês que passa.
Mesmo com todas as medidas de austeridade e sacrifícios dos portugueses, o Governo não consegue reduzir o défice, e todas as previsões para 2012 continuam a derrapar.

Como resultado cerca de 150 mil portugueses foram forçados a abandonar o país, sendo a maioria jovens qualificados. O futuro de Portugal está em processo de emigração.

Nós, os socialistas, que sempre praticámos uma oposição responsável, alertámos para todos estes problemas, problemas criados pela austeridade excessiva imposta pelo Governo. As medidas protagonizadas por este Governo são medidas de austeridade do custe o que custar, contra tudo e contra todo, não são as medidas presentes no memorando da Troika. O Governo quis ir além da Troika, e o resultado é o que hoje podemos constatar.

Sempre avisámos que os cortes cegos e desmesurados aumentariam o impacto e as consequências da recessão, que era necessário apoiar as empresas, em particular as que exportam, que os sacrifícios podiam ser menores com uma repartição mais sensata.

Para o Partido Socialista a solução é obvia, e já a defendemos há um ano, Portugal deve ter mais tempo para consolidar as contas públicas. Só assim poderemos combater o desemprego, um dos maiores cancros da sociedade, com a necessária promoção do emprego, nomeadamente do emprego jovem.

Veja aqui a infografia