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Proposta de orçamento orgulha governo e honra todos os compromissos

Proposta de orçamento orgulha governo e honra todos os compromissos

Portugal terá um Orçamento de Estado em 2017 que orgulha o Governo, não só porque cumpre todos os compromissos assumidos no seu programa, mas também com as obrigações do país no quadro europeu. Esta a mensagem deixada pelo ministro das Finanças, no Montijo.

Discursando numa das muitas sessões de esclarecimento sobre o OE organizadas pelo PS para levar o debate a todo o país, Mário Centeno deixou claro ninguém precisa de dar lições de europeísmo ao PS, porque este partido é, “na sua génese, na sua formação, um partido europeísta que cumpre seguramente todos os compromissos”.

“Vamos, também aí, mostrar à Europa que também vencemos essa adversidade de, perante o governo do Partido Socialista, tantos terem feito tantas apreciações e qualificações tão despropositadas, quanto aos propósitos do Executivo liderado pelo primeiro-ministro António Costa”, frisou.

OE2017 - Sessões de Esclarecimento

A par da confiança no cumprimento dos objetivos do OE para 2017, Centeno sublinhou igualmente a evolução positiva das contribuições para a Segurança Social, que, este ano, já aumentaram 5,1%, comparativamente com o ano passado.

“O orçamento foi construído para permitir o crescimento económico, o crescimento do emprego e a queda do desemprego, dois dos indicadores mais relevantes para o Governo, que estavam no centro da nossa ação politica”, afirmou o titular da pasta das Finanças, para quem “é sempre bom ver como os resultados confirmam essa ação política”.

“A verdade é que as receitas das contribuições que todos nós fazemos, enquanto trabalhadores, para a Segurança Social, estão a crescer 5,1%. Isto quer dizer que a massa salarial que os trabalhadores portugueses recebem todos os meses está a crescer 5,1% em relação ao passado”, acrescentou o ministro perante cerca de uma centena de militantes socialistas da região de Setúbal.

Mário Centeno falou também das principais medidas previstas do OE para 2017, como o aumento já anunciado, de dez euros, nas pensões até 628 euros, defendeu que, em termos globais, não haverá nenhum agravamento da carga fiscal e reafirmou o empenhamento do Executivo na recuperação de rendimentos dos portugueses, a par da consolidação e sustentabilidade das contas públicas.