1.000 edições do Acção Socialista Digital
Ao criar o Acção Socialista Digital (ASD), o único jornal partidário digital diário, o PS foi pioneiro na adequação da sua comunicação política às novas tecnologias e aos novos públicos e alterou o paradigma português de comunicação político-partidária.
O AS em versão digital inovou na forma e nos conteúdos, conquistou leitores e espaço na sociedade digital. É lido por socialistas e não-socialistas e por muitos que, por razões profissionais, seguem a atividade partidária. É um feito notável e um instrumento cada vez mais útil, tendo em conta o que se passa no panorama mediático, não apenas nas redes sociais, mas também nos órgãos de comunicação social tradicionais. A disseminação de conteúdos falsos e a iliteracia digital dificultam a distinção entre o que é informação e o que é desinformação, entre o que é facto e o que é falsidade.
A qualidade e o rigor noticioso do ASD têm correspondido às expectativas dos que, como eu, acreditaram nas potencialidades deste novo desafio comunicacional e político – e conquistaram a confiança dos que, no início, não auguravam longa vida a este projeto singular, desafiante e arriscado. Mais de quatro anos volvidos, o ASD continua a noticiar o que de mais relevante se passa, a nível nacional e internacional, com seriedade e total liberdade, marcando a diferença em relação a outros projetos de comunicação partidários e não-partidários, cabendo aqui um justo reconhecimento ao papel dedicado da Edite Estrela enquanto sua Diretora desde a primeira hora.
O ASD “nasceu” num contexto económico, social e político bem diferente do atual. Em 26 de fevereiro de 2015, com as medidas de austeridade ditadas pela autoproclamada vontade política de “ir além da “troika”, o governo PSD/CDS impôs enormes sacrifícios aos portugueses, fez definhar a economia, reduziu salários e pensões, aumentou impostos, lançou muitos milhares de trabalhadores no desemprego e obrigou os jovens a emigrar. Em 2015, os portugueses não encontravam razões para confiar no futuro e Portugal perdera o respeito e o prestígio do passado recente.
O ASD acompanhou a mudança política, a evolução positiva da economia, a reposição de rendimentos das famílias, a criação de emprego, o aumento do investimento estrangeiro, a redução do défice e da dívida, a melhoria das condições de vida das portuguesas e dos portugueses. Divulgou os documentos estratégicos do PS e do Governo, designadamente, a “Agenda para a Década”, o “Cenário Macroeconómico” e o “Programa Nacional de Investimentos 2030”; noticiou o que de mais relevante aconteceu em Portugal, na Europa e no mundo, como, por exemplo, a eleição de António Guterres para Secretário-geral das Nações Unidas, a eleição de Mário Centeno para presidente do Eurogrupo, as vitórias históricas do PS nas autárquicas e nas europeias.
Hoje, a situação política, económica e social do nosso país é considerada um caso de estudo e de sucesso, Portugal tem uma voz respeitada e influente na política europeia, as portuguesas e os portugueses olham o futuro com confiança.
Vamos iniciar agora um novo ciclo com a preparação do novo Programa Eleitoral para as eleições legislativas de outubro de 2019, envolvendo a sociedade, a academia, os sindicatos, as empresas, em torno de quatro desafios estratégicos: Alterações Climáticas, Demografia, Sociedade Digital e Desigualdades. Esta é uma tarefa onde o ASD é fundamental para que a bem-sucedida experiência de Governo do PS tenha o apoio maioritário do povo português.
Aplicando ao ASD a afirmação de Aldous Huxley – “a experiência não é o que acontece a uma pessoa, é o que cada um faz com o que lhe acontece” – podemos afirmar que estamos perante uma experiência bem-sucedida.
Parabéns e longa vida ao ASD.
António Costa
Secretário-geral do Partido Socialista