Web Summit pode e deve ter continuidade em Portugal
As declarações do primeiro-ministro foram proferidas antes da sessão de encerramento da Web Summit, no Parque das Nações, em Lisboa, depois de ter estado reunido com o antigo vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore.
Segundo o governante português, ninguém tem dúvidas sobre a utilidade da realização da Web Summit em Portugal, “não só por aquilo que representa nesta semana, mas, sobretudo, por tudo aquilo que deixa em termos de inspiração e do que ajuda na projeção da imagem do país em todo o mundo”.
“Ajuda muito no que representa em matéria de abertura de oportunidades para as empresas portuguesas e ajuda ainda a consolidar uma trajetória em que grandes empresas internacionais na área das novas tecnologias e da engenharia têm vindo a escolher Portugal como local para a instalação de centros de desenvolvimento de serviços”, disse, salientando que a Web Summit é “um grande ativo e deve ser conservado”.
Mais empresas e participantes
Por sua vez, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas destacou, no final de uma visita ao recinto onde decorreu a conferência, o facto de a edição deste ano ter atraído mais empresas e mais participantes, apontando que a vertente tecnológica “está a afirmar-se” em Lisboa.
Para Pedro Marques, “a Web Summit está a afirmar-se como um grande espaço de inovação e da economia portuguesa”, e “com eventos como este, mas com o ambiente empresarial que se foi gerando nos últimos anos, o país tem conseguido ter sucesso na atração de investimento”, que “está a crescer muito”.
Recorde-se que o ano passado passaram pela capital portuguesa mais 53 mil pessoas, de 166 países, incluindo 15 mil empresas, 7 mil presidentes executivos e 700 investidores de topo e 2 mil jornalistas internacionais.
Na edição de 2017 participam 59.115 pessoas de 170 países, entre os quais mais de 1.200 oradores, duas mil ‘startups’, 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.