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Voto de confiança no PS é a melhor defesa de Portugal na Europa

Voto de confiança no PS é a melhor defesa de Portugal na Europa

O Secretário-geral do PS pediu na sexta-feira, em Braga, “um voto de confiança” à governação do Partido Socialista nas próximas eleições europeias e legislativas, destacando a diferença entre a campanha socialista e a posição de acantonamento dos partidos da direita numa campanha de desinformação e ataques pessoais.

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Voto de confiança no PS é a melhor defesa de Portugal na Europa

Para António Costa, que falava num jantar comício na cidade de Braga perante mais de 800 militantes e simpatizantes, trata-se de um pedido que em sua opinião faz todo o sentido, numa altura em que a direita tem recorrido a todos os meios para combater o Governo, não hesitando mesmo em socorrer-se de ‘fake news’, garantindo o líder socialista que este seu pedido pretende ser um “contrapeso” às campanhas de desinformação que a direita tem vindo a alimentar, tentando mostrar de forma inopinada um “cartão vermelho ao Governo” do país.

Segundo o líder socialista e também primeiro-ministro, tem “faltado coragem” aos partidos da direita para pedirem abertamente ao eleitorado um “cartão vermelho” para derrubar o Governo, coragem que António Costa garante não faltar ao PS para defender o legado da sua governação, pedindo aos portugueses, em consonância, um voto de confiança nas duas próximas eleições para o Parlamento Europeu e para as legislativas.

Só o voto no PS dará força e maior solidez ao Governo e ao projeto europeu, defendeu António Costa, acusando os partidos da direita de nesta pré-campanha manifestarem uma confrangedora falta de ideias, limitando-se a fazer os mais rasteiros “ataques pessoais” às personalidades que integram a lista do PS às europeias.

Ainda segundo o Secretário-geral do PS, esta forma de estar na política por parte dos partidos da direita poderá também querer dizer, para além de uma alarmante ausência de propostas concretas para a vida dos portugueses, que estão a esconder algumas ideias que pretendem pôr em prática se voltassem a assumir responsabilidades governativas, como é o caso, entre outros, da subida do IVA da restauração ou da criação de uma coleta mínima no IRS, medida que, apontou, “levaria a que os 2,5 milhões de famílias que hoje estão isentas de qualquer pagamento no âmbito do IRS”, por terem rendimentos muito baixos, “voltassem a ficar abrangidas por aquele imposto”.

Medidas “imorais e de uma enorme injustiça” que a direita não hesitaria em pôr em prática, caso voltasse a ter responsabilidades de Governo, garantindo o líder socialista e primeiro-ministro que este é que é o “verdadeiro” rosto do PSD.

António Costa teve ainda ocasião para elogiar o cabeça de lista do PS às europeias, Pedro Marques, defendendo tratar-se de alguém que “tem muito trabalho feito ao serviço de Portugal”, ao contrário do seu principal opositor que “nada de útil fez pelo país”, referindo ainda o caráter verdadeiramente paritário da lista do PS às europeias, que inclui ainda, como assinalou, “três independentes nos dez primeiros lugares”.