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VOTAR NA VALORIZAÇÃO DO PODER LOCAL

VOTAR NA VALORIZAÇÃO DO PODER LOCAL

António Costa disse, na passada semana, em Vila Franca de Xira, numa sessão autárquica, que é preciso dar força aos candidatos do PS para continuarem a ser o motor da descentralização do país. O apelo ao voto nos autarcas socialistas, por quem tem mais autoridade e legitimidade, deve ter sido bem acolhido pelos portugueses.

Opinião de:

VOTAR NA VALORIZAÇÃO DO PODER LOCAL

Vota PS, vota a liberdade era um slogan antigo, mas sempre atual, que remonta aos tempos do nosso grande e saudoso Mário Soares. Votar, agora, nos candidatos socialistas, em 1 de outubro, é votar na valorização do poder local, na melhoria da qualidade de vida das populações e na dignificação da função do autarca. António Costa e Jorge Sampaio, à cabeça, João Soares, Fernando Gomes, Rosinha, Mário de Almeida e Aquilino Ribeiro Machado, este já falecido, deram, entre outros, enorme contributo ao fortalecimento do poder local. Cabe aos candidatos socialistas honrar esses nomes, fazendo obra nas câmaras e juntas de freguesia, para onde vão ser eleitos ou reeleitos. 

É costume dizer que, nas eleições autárquicas, vota-se mais nas pessoas do que no partido pelo qual concorrem. Admito que assim seja, mas creio que é difícil dissociar uma coisa da outra. Há sempre uma conotação partidária, de que o candidato não se consegue abstrair. No caso da nossa direita, pode mesmo falar-se em estigma ou ferrete, como preferirem. O PSD e o CDS gozam de muito poucas simpatias junto do nosso eleitorado. Quando foram Governo, o país atravessou uma fase traumática, que foi violenta e bastante dura para os portugueses. Os candidatos do PSD e do CDS vão, agora, e inevitavelmente, pagar esse preço. A sua punição nas urnas deverá ser severa. Para mais, com incitamentos ao racismo e à xenofobia, como se vê em André Ventura, o candidato do PSD a Loures. Tenho, para mim, que a maioria das facetas de Passos são próprias de político de extrema-direita. Não me admiro, assim, que apoie André Ventura. É caso para dizer que estão bem um para o outro. Para o país, é que não!

Em contrapartida, os candidatos do PS concorrem por um partido que levou o país a bom porto, obtendo resultados bastante positivos e reconhecidos internacionalmente. Que, ao contrário do PSD e CDS, tem uma boa imagem no eleitorado. O aumento de ingressos no ensino superior, como assinalou Costa, demonstra, à saciedade, que a família tem mais rendimentos. Graças ao atual Governo. E os candidatos do PS beneficiam da auréola de simpatia e gratidão que o partido da rosa desfruta nos portugueses. Apresentam-se como garantia de progresso e democracia. Fernando Medina, em Lisboa, Manuel Pizarro, no Porto, Manuel Machado, em Coimbra, Gabriela Canavilhas, em Cascais, Luísa Salgueiro, em Matosinhos, Joaquim Raposo, em Oeiras, e Basílio Horta, em Sintra, só para referir alguns – a impossibilidade de enumerar todos é deveras compreensível – são a voz e o rosto de poder local cada vez mais ao serviço do bem-estar das populações e do desenvolvimento dos municípios a que vão dedicar o seu esforço e trabalho.