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Viver Lisboa com nova ambição e com as pessoas no centro das decisões

Viver Lisboa com nova ambição e com as pessoas no centro das decisões

A coligação Viver Lisboa, liderada pela socialista Alexandra Leitão, apresentou o seu programa autárquico com uma mensagem clara: Lisboa precisa de uma nova liderança que coloque as pessoas no centro das decisões, depois de quatro anos de promessas falhadas e gestão errática por parte de Carlos Moedas.

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No coração da freguesia de São Domingos de Benfica, e num ambiente popular que espelhou a proximidade que a candidatura quer construir, Alexandra Leitão afirmou sem rodeios que “depois de quatro anos de falhanços, não podemos esperar mais”.

A candidata socialista não poupou críticas ao Governo e ao executivo camarário de direita, rejeitando frontalmente a alienação de património público recentemente anunciada e garantindo tudo fazer para que imóveis com aptidão habitacional não sejam vendidos ao desbarato no mercado livre.

“O município deve intervir, deve assumir a sua responsabilidade e garantir que essas casas servem quem delas precisa”, defendeu, sublinhando a emergência absoluta que se vive no setor da habitação, o que o torna a prioridade máxima do programa da coligação que lidera.

Alexandra Leitão afirmou que, na liderança da autarquia de Lisboa, irá lançar a construção de 4.500 casas até 2029, desbloquear operações de renda acessível travadas por Moedas, mobilizar terrenos e casas devolutas, restringir o alojamento local apenas “onde faz sentido” e impor uma moratória a novos hotéis.

“Lisboa não pode continuar a expulsar os seus habitantes”, sublinhou, lembrando que a cidade se transformou num espaço de desigualdades gritantes.

Quanto à higiene urbana, outro alvo certeiro das críticas ao atual executivo, denunciou que esta “nunca foi tão mal gerida”, contrapondo o falhanço do PSD e dos seus parceiros com uma proposta ambiciosa: a recolha de lixo sete dias por semana.

“Uma cidade limpa é uma cidade mais segura”, disse.

No plano da mobilidade, assinalou que a coligação Viver Lisboa aposta no passe Navegante gratuito para todos os lisboetas e na expansão dos corredores BUS, devolvendo confiança a quem todos os dias perde horas no trânsito.

Também as escolas de Lisboa foram apontadas como vítimas do abandono, ao evidenciar degradação do edificado, falhas na manutenção e falta de qualidade nas refeições.

Comprometeu-se por isso com um programa urgente de requalificação escolar e com refeições de qualidade, reforçando o elo entre escola e comunidade.

Na saúde, Alexandra Leitão afiançou que coligação irá apoiar a contratação de mais profissionais para os centros de saúde, garantindo respostas efetivas à população.

Com o apoio do PS, Livre, BE e PAN, Alexandra Leitão destacou a força plural de uma candidatura que reúne “pessoas de todos os partidos e sem nenhum partido”. Uma coligação que representa, nas suas palavras, “a única alternativa real a Carlos Moedas”.

“É tempo de devolver Lisboa às pessoas”, concluiu, perante uma plateia que respondeu com confiança renovada.

Lisboa precisa de ambição

Presente na sessão de apresentação do programa eleitoral da coligação Viver Lisboa, José Luís Carneiro lançou um forte apelo à mudança na liderança da autarquia da capital, defendendo que a cidade precisa de recuperar a ambição e a energia transformadora que lhe foram negadas durante estes quatro anos.

E foi incisivo: “Queremos uma cidade de ambição, em alternativa à cidade de resignação que hoje é interpretada pelo atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa”.

O líder socialista não deixou margem para dúvidas quanto ao balanço do mandato de Moedas.

“Está tudo explicado sobre os quatro anos perdidos em Lisboa quando a principal proposta política do presidente da Câmara é resolver um problema tão básico como a recolha do lixo”.

Recordando que os vereadores e deputados municipais socialistas foram durante todo o mandato, “exemplo de sentido de responsabilidade e de compromisso com Lisboa, apoiando soluções em momentos difíceis”, José Luís Carneiro deixou claro que o executivo de Moedas “não se pode queixar da atitude do PS”.

Defendendo que a capital deve ser uma cidade “menos agressiva” nas condições de vida que impõe aos seus habitantes, o líder socialista apontou os transportes públicos sobrecarregados, os obstáculos no espaço público e o ruído constante como fatores que transformam Lisboa numa cidade hostil.

Em contraposição, destacou “as qualidades humanas, cívicas, técnicas e profissionais para ser a primeira mulher presidente da autarquia lisboeta” de Alexandra Leitão, com quem, garantiu, “Lisboa pode voltar a ser uma cidade aberta ao mundo, cosmopolita, que assume as suas responsabilidades nos momentos fáceis e nos momentos difíceis”.

“Uma cidade onde voltaremos a cantar ‘cheira bem, cheira a Lisboa’”, rematou José Luís Carneiro.

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