VITÓRIA HISTÓRICA DO PS
Em relação a 2013, o PS teve mais votos e mais mandatos, obteve mais presidências de Câmara (160) e mais presidências de Junta de Freguesia. Reforça a sua posição na Associação Nacional de Municípios (ANMP) e na Associação Nacional de Freguesias (Anafre), cujas presidências vai manter. O PS é também o partido líder nas áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. E contribuiu para feminizar o Poder Local. Elegeu mais mulheres (19) presidentes de Câmara.
A noite eleitoral trouxe poucas surpresas: a vitória do PS ultrapassou as melhores previsões e a derrota do PSD foi superior aos piores cenários previstos. O PS alcançou todos os objetivos traçados. O PSD falhou em toda a linha. A esquerda continua a ser maioritária em Portugal. A direita saiu derrotada.
As autárquicas não são eleições nacionais. Cada município tem a sua história. Cada freguesia tem a sua dinâmica. Cada candidato tem o seu peso político. Mas as leituras nacionais do conjunto dos resultados são inevitáveis. As portuguesas e os portugueses reconhecem que Portugal está melhor – graças às políticas adotadas pelo Governo socialista e apoiadas pela maioria parlamentar de esquerda – e querem que Portugal prossiga o caminho trilhado desde as eleições legislativas de 2015. E deixam claro que não querem regressar ao passado de governo PSD/CDS. Não obstante alguns candidatos da direita terem usado todos os meios e nenhuns princípios para ganhar votos, os eleitores perceberam o que estava em causa e mostraram que este é caminho certo.
Ao contrário do que alguns prenunciaram, as eleições autárquicas não abrem nenhum novo ciclo político nacional. É provável que aconteça no PSD, tendo em conta o “terramoto eleitoral”. Não há outras leituras a nível nacional. O país vai continuar o rumo: devolvendo rendimentos às famílias, apoiando os mais carenciados, criando riqueza e emprego, garantindo serviços públicos de qualidade, modernizando o país. Como disse António Costa na noite eleitoral, o bom resultado do PS “dá força à mudança que, no quadro da maioria parlamentar, se iniciou há dois anos e que permitiu uma mudança política e de resultados”.
As maiorias políticas que emergiram das eleições vão tomar decisões sobre o ordenamento do território e as estratégias de desenvolvimento e incrementar medidas que afetam a vida quotidiana dos cidadãos e cidadãs. O Governo aguarda que o Parlamento aprove o pacote de descentralização e reforço das competências dos municípios, para que o poder local possa ser, cada vez mais, motor de crescimento económico e de criação de emprego. Espera-se que cada força política dê o seu contributo para esta importante reforma.
Parabéns aos autarcas eleitos nas listas do PS. Mulheres e homens que viram reconhecido o seu trabalho ou que, pela primeira vez, granjearam o apoio dos eleitores. A todas e a todos, desejo muitas felicidades para bem de Portugal.