home

Vencer a Doença

Vencer a Doença

Imagine um governo que saiba a diferença entre dar esmola e incluir.

Opinião de:

Vencer a Doença

Imagine um governo que não acredite em chutar cidadãos porta fora como opção consciente e desejada de política.

Imagine um governo que não nos tire o tapete quando caímos no desemprego, perdemos o sustento e enfrentamos dificuldades como nunca tivemos na vida.

Imagine um governo que encontre um lugar para os menos preparados e que acredite que todos podemos progredir e viver com dignidade.

Imagine um governo que não divida os portugueses entre novos e velhos.

Imagine um governo que inspire confiança e esperança suportado pelo saber fazer e pela humildade de quem sempre aprende e nunca desiste de melhorar.

Imagine um governo que perante um mau resultado não insista no erro por mais nefastas que sejam as consequências para o interesse nacional.

Imagine um governo para o qual qualquer solução cega e transversal seja sempre uma não solução, mas onde perguntar, estudar e preparar seja condição diária da sua ação.

Imagine um governo que não tenha constrangimentos em zelar pela existência de um Estado com dignidade, responsável, competente, exigente consigo próprio e em permanente reinvenção, precisamente porque o considera indispensável ao bem-estar da comunidade.

Imagine um governo que consiga, ao mesmo tempo, atender a problemas urgentes de hoje, projetar o país no futuro e defender a sua ideia de união e comunidade de estados junto dos nossos parceiros internacionais.

Imagine um governo que saiba a diferença entre gastar e investir, entre destruir e poupar, entre desperdiçar e redistribuir e não faça gala em confundir, baralhar e desbaratar confiança, riqueza e ambição.

Imagine um governo que tenha como ponto de honra explicar de imediato, com clareza e exatidão cada medida de política que tenha decidido implementar.

Imagine um governo que não tome partido por classes, grupos ou fações e permaneça fiel ao objetivo de aumentar o bem-estar de todos os portugueses da forma mais equilibrada, condigna e humana possível.

Imagine um governo que não invente passados ou presentes alternativos e que compreenda a perfeita dimensão dos desafios que persistem e que exigem a nossa atenção.

Imagine um governo que não tenha na capacidade de impor flagelação ao seu povo a medida do seu sucesso.

Imagine um governo com uma ideia de futuro concreta e desejável para o país.

Agora imagine este novo governo em Portugal.