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Uma equipa com “o desassossego” de fazer ainda mais e melhor

Uma equipa com “o desassossego” de fazer ainda mais e melhor

O PS olha para as próximas eleições de 6 de outubro não apenas como uma forma de prestar contas aos portugueses, mas também com o “desassossego” de querer continuar a fazer “mais e melhor”, defendeu o líder socialista ontem em Lisboa, na sessão de apresentação pública dos cabeças de lista do partido.

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Uma equipa com “o desassossego” de fazer ainda mais e melhor

Falando depois das intervenções de Alexandre Quintanilha, número um pelo círculo do Porto, que defendeu que o país “precisa de políticas baseadas no conhecimento”, e de Ana Mendes Godinho, cabeça de lista pela Guarda, que caracterizou esta legislatura como tendo sido de “quatro anos de mobilização pelos territórios e pelas pessoas”, o Secretário-geral socialista começou por afirmar que o PS reúne todas as condições políticas para continuar a merecer a confiança dos portugueses, lembrando a propósito que, nestes quatro anos, o Governo “cumpriu com todos os compromissos a que se propôs”, ponto que para António Costa é decisivo para que o eleitorado renove a confiança na liderança do PS, mas também porque “tem programa e equipa para o executar”.

Segundo António Costa, os socialistas encaram as próximas legislativas com o alento de terem cumprido com todos os compromissos assumidos com o eleitorado, dispostos a “prestar contas do que foi feito” e preparados, caso ganhem as eleições, a “fazer mais e melhor nos próximos quatro anos” para responder aos novos desafios, “que são desafios urgentes”, como as alterações climáticas, a demografia, as desigualdades e a adaptação às novas tecnologias da sociedade digital.

Batalhas que o líder socialista enquadra num objetivo mais vasto de aprofundamento da democracia, “com contas certas, funções de soberania valorizadas e maior investimento na qualidade dos serviços públicos”, garantindo que é com esta “vontade e com esta ambição” de responder integralmente a estes e a outros pressupostos que os socialistas encaram as próximas legislativas, mas também com a “vontade desassossegada” de fazer “ainda mais e melhor”.

Renovação e paridade

Um dos outros aspetos que o António Costa fez também questão de enaltecer tem a ver com a “renovação das listas”, que estará “na ordem dos 56%”, mas também com o “respeito pela lei da paridade”, lembrando que do conjunto dos 22 cabeças de lista, 41% “não o foram há quatro anos”, enquanto no equilíbrio de género, “um dos lados tem um peso de 46%”.

Na sua intervenção, o líder socialista fez ainda uma referência aos deputados que não se vão recandidatar na próxima legislatura, destacando a este propósito o líder parlamentar, Carlos César, que por opção própria vai deixar a atividade como deputado, e Júlio Miranda Calha, que é deputado desde a Assembleia Constituinte de 1975, tendo ainda realçado a escolha do atual ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, como cabeça de lista pelo círculo fora da Europa, salientando que esta é uma escolha, num círculo “tradicionalmente menos favorável aos socialistas”,
que revela “uma manifestação de grande confiança” do PS.