Uma economia mais aberta significa maior crescimento
Para o ministro da Economia, a abertura ao investimento, ao empreendedorismo e às empresas “é a chave” para que haja maior desenvolvimento económico em Portugal, com mais “inclusão e sustentabilidade social” e para uma sociedade “mais cosmopolita”.
Segundo Manuel Caldeira Cabral, que falava num palco dedicado ao desenvolvimento dos negócios, é necessário que haja um “crescimento inclusivo”, que rejeite a exclusão de outros países ou de comunidades, proporcionando que todos possam constituir “uma nova oportunidade” para o desenvolvimento e o progresso de Portugal.
Na opinião do governante, o país tem de olhar para o crescimento da sua economia de forma global, incluindo neste processo todos os “países em desenvolvimento e os países africanos”, lembrando que a sustentabilidade “faz parte do crescimento”, razão pela qual, como realçou, “o crescimento que não é sustentável é falso”, podendo, neste caso transportar consigo “muitos custos”, em áreas tão importantes como o “combate às alterações climáticas”.
O ministro da Economia garantiu que Portugal está finalmente a conseguir sair de um grave crise económica, defendendo que agora o que é necessário “é uma aposta forte” no crescimento da sua economia, sustentando que esta aposta deve passar, desde logo, por um “crescimento equilibrado”, não só ao nível “ambiental mas também financeiro”.
Startup Visa
Manuel Caldeira Cabral falou ainda sobre a “Startup Visa”, uma medida que foi apresentada pelo Governo durante esta cimeira, anunciando tratar-se de um visto dirigido a empreendedores que queiram abrir uma empresa inovadora, sendo que o objetivo da medida, que entrará em vigor em janeiro de 2018, como também acrescentou o ministro da Economia, “é facilitar o visto de residência em Portugal, de forma rápida”.