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Um novo Governo com uma nova política

Um novo Governo com uma nova política

O primeiro-ministro reafirmou a ideia de que a competitividade da nossa economia não se deve basear em baixos salários, mas sim na aposta na inovação, conhecimento e modernização do tecido empresarial.

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Um novo Governo com uma nova política

António Costa, que falava na parte final do debate quinzenal em resposta a uma interpelação do líder do PSD e agora deputado, Pedro Passos Coelho, afirmou que “o país está hoje em condições de iniciar a reposição dos rendimentos das famílias, porque o país tem hoje um novo Governo que tem uma nova política”.

Ou seja, adiantou, “uma nova política que em primeiro lugar recusa a visão de que o nosso modelo de desenvolvimento devesse assentar a sua produtividade em baixos salários e destruição de direitos” e que, por outro lado, “recusa a ideia de que quanto maior austeridade houvesse mais a economia haveria de crescer”.

Acrescentando que “é esta a distinção que nos diferencia” da política protagonizada nos últimos anos pelo anterior Governo da direita.

Caminho mais sólido para a economia portuguesa

Ainda em resposta a Passos Coelho que insistiu na tecla da confiança, o primeiro-ministro foi perentório: “O último inquérito do INE aos empresários revelou que estes apontaram como a principal falta de confiança para investir a ausência de perspetivas em relação à quebra da procura interna”.

Por isso, defendeu António Costa, “os nossos objetivos de mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade não são objetivos contraditórios, mas objetivos que se complementam e se apoiam reciprocamente”.

Por outro lado, o primeiro-ministro respondeu ainda de forma contundente ao comentário de Passos Coelho, que criticou o Governo por só pensar em “repor, reverter e revogar”.

“Sim, tem razão, vamos repor rendimentos, reverter a asfixia fiscal sobre a classe média e vamos revogar os cortes nas pensões e salários dos funcionários públicos”, sublinhou António Costa.

E assim, acrescentou, “teremos um caminho mais sólido para a economia portuguesa”.