Um Governo sem a força motriz do PS “seria um risco” para o que foi conquistado pelos portugueses
Para António Costa, é sempre muito bom ouvir, como tem vindo a acontecer um pouco por todo o país, muitos e muitos portugueses a mostrarem a sua satisfação pela governação do PS, garantindo que nunca deixou igualmente de dar uma particular atenção a todos os que lhe têm exigido que na próxima legislatura o PS “faça mais e melhor”.
A este propósito, o líder socialista voltou a defender a tese que tem repetidamente sustentado de que “quem quer mesmo um Governo do PS e o António Costa como primeiro-ministro”, tem de votar no PS para “garantir mais quatro anos de estabilidade”, salientando que esta é uma escolha bastante simples: ou a escolha recaí num “Governo do PS, ou num Governo sem o PS”.
Sendo que esta segunda hipótese, para António Costa, acarreta consigo um “grande risco” que será preferível que “ninguém queira correr”, mostrando-se convicto de que os portugueses não quererão certamente acordar na manhã seguinte às eleições com a intranquilidade de poderem perder o que conseguiram recuperar nestes quatro anos.
Na sua intervenção, o Secretário-geral do PS não quis deixar de lembrar que tanto PSD como o CDS, ao longo de toda esta legislatura, votarem sucessivamente contra um conjunto de medidas propostas pelo Governo, referindo a propósito, entre outras, a criação do passe único de transportes na área metropolitana de Lisboa, as novas Leis de Base da Saúde e da Habitação, ou ainda votaram contra a reposição de salários e de pensões, a redução do IRS e o fim do pagamento da sobretaxa mas também a redução do pagamento especial por conta, votando assim, como aludiu, “contra tudo daquilo que melhora a vida dos portugueses”.
Já na parte final da sua intervenção, o Secretário-geral do PS alertou para os riscos de uma desmobilização dos eleitores nestas legislativas, reafirmando que as eleições ganham-se ou perdem-se nas urnas e não nas sondagens, apelando a que ninguém deixe de ir votar porque “esta é a hora de mobilizar para que existam mais quatro anos de estabilidade e de dar continuidade às boas políticas que deram tão bons resultados nos últimos quatro anos”.