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Um Governo na plenitude das suas funções

Um Governo na plenitude das suas funções

“O país tem finalmente um Governo na plenitude das suas funções”, afirmou ontem o primeiro-ministro, António Costa, no final de dois dias de discussão do programa do Executivo socialista, tendo a direita feito prova de vida com uma moção de rejeição ao documento, que foi chumbada pela maioria parlamentar de esquerda.

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A PAISAGEM CULTURAL DE SINTRA

Numa curta declaração aos jornalistas no final do debate do programa do Executivo do PS, António Costa sublinhou que Portugal voltou a ter um Governo e que agora “podemos concentrar-nos a fazer o que é essencial”.

“É altura de virar a página, de as instituições funcionarem normalmente, e hoje o país ficou a ter um governo e isso significa que vamos poder concentrar-nos no trabalho que temos a fazer”, acrescentou o primeiro-ministro.

PS, BE, PCP e PEV chumbaram na Assembleia da República a moção de rejeição ao programa do XXI Governo Constitucional apresentada pelo PSD e o CDS, enquanto o PAN optou pela abstenção.

A direita destrutiva e do “bota-abaixo”

De salientar ainda que a postura da direita, ao apresentar uma moção de rejeição ao XXI Governo Constitucional, foi alvo de contundentes críticas do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, no último dia de debate.

“Os autoproclamados curadores da estabilidade institucional e política são afinal de contas ativos promotores da instabilidade”, disse Augusto Santos Silva, acrescentando que, no atual quadro parlamentar, a direita “não tem nenhuma alternativa a apresentar”.

“E não é isso que se deve chamar oposição destrutiva ou como diz o povo de ‘bota-abaixo’?”, perguntou.