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Um bom orçamento para a economia e a vida dos portugueses

Um bom orçamento para a economia e a vida dos portugueses

Mantemos “a mesma vontade construtiva de sempre” para que este orçamento “permita mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade”, declarou ontem o primeiro-ministro na Assembleia da República, após a aprovação na generalidade da proposta de Orçamento.

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Um bom orçamento para a economia e a vida dos portugueses

“Este orçamento visa melhorar a vida dos portugueses e as condições das empresas e que o país continue com um crescimento que lhe permita prosseguir em convergência com a União Europeia, conservando contas certas. Essa é a função do orçamento”, afirmou o líder do Executivo socialista, à saída da sessão plenária.

António Costa considerou que a aprovação na generalidade da proposta de Orçamento de Estado para 2019 (OE2019) constituiu “um passo importante para se poder prosseguir um trabalho de melhoria da vida dos portugueses, dos seus rendimentos”, mas, também, “para as empresas continuarem a investir e a gerar emprego”.

O primeiro-ministro realçou que a aprovação do OE2019 “é importante para podermos continuar a melhorar a qualidade dos nossos serviços públicos e recuperar o muito que o país perdeu em investimento público ao longo dos anos de crise”. 

“Este orçamento ajudará a reforçar a confiança e só é possível graças à estabilidade política que foi possível assegurar nestes três anos – e que seguramente garantiremos até ao final da legislatura”, disse o também Secretário-geral do PS, numa alusão aos parceiros parlamentares, que, mais uma vez, votaram a favor da proposta do Executivo.

“O Governo apresentou um bom orçamento e os partidos que viabilizaram este Governo defenderam este orçamento e a sua melhoria”, concluiu António Costa.

O vazio e desnorte da oposição

Os partidos da oposição, por seu lado, demonstraram “um autêntico desnorte relativamente ao que tinham a dizer sobre este orçamento”. Foi assim que António Costa classificou a prestação dos partidos da direita no debate e votação da proposta de OE2019.

“PSD e CDS-PP tanto criticaram este orçamento por ser despesista, como o criticaram por não fazer despesa suficiente. Tanto criticaram este orçamento por ter receita a mais, como não foram capazes de propor uma única medida para ter receita a menos”, constatou o primeiro-ministro.

Ainda sobre o desempenho das bancadas da direita parlamentar, o líder do Executivo lamentou as contradições e a ausência de propostas por parte da oposição, “porque é sempre bom para o país que haja alternativas”.

“Há três anos demonstrámos que havia política alternativa à linha cega de cortes de salários e de pensões e de brutal aumento de impostos” recordou António Costa. Em contraponto, hoje “estamos agora perante um orçamento de um Governo de bom-senso, de equilíbrio e que está apostado em continuar a melhorar a vida dos portugueses e as condições de atividade das empresas, com contas certas”, declarou.

“Aqueles que temiam a vinda do diabo, ele não veio em 2016, em 2017, em 2018 e também não tem encontro marcado para 2019”, garantiu António Costa.