Um bom exemplo da confiança no investimento em Portugal
Na sua intervenção, o primeiro-ministro admitiu que a Autoeuropa representa uma das empresas mais “queridas em Portugal”, destacando a qualidade dos seus quadros e dos seus trabalhadores, salientando que esta é uma grande empresa que sempre confiou em Portugal e que por isso tem vindo a investir no país.
Para António Costa, é “reconfortante” ver que, quem está há 25 anos a trabalhar em Portugal, “continua a investir” no país, defendendo que a fábrica da Autoeuropa em Palmela é um exemplo “em matéria de modelo de gestão e sustentabilidade” e destacando a aposta na formação e emprego qualificado, na inovação e na competitividade.
Além do primeiro-ministro, esta cerimónia contou ainda com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dos ministros da Solidariedade e Segurança Social e da Economia, Vieira da Silva e Manuel Caldeira Cabral, tendo António Costa começado por destacar na sua intervenção o papel “fundamental” que a Autoeuropa tem vindo a desempenhar para a economia portuguesa e para o “tecido económico do distrito de Setúbal”, não só “pela significativa oferta de emprego qualificado”, como pelas “oportunidades de negócio” que tem vindo a oferecer a muitas empresas nacionais.
FMI confirma evolução da economia portuguesa
O primeiro-ministro teve ainda ocasião de se referir ao recente relatório sobre Portugal que o Fundo Monetário Internacional (FMI) acaba de tornar público, congratulando-se por, neste último relatório, o FMI se mostrar “agradavelmente surpreendido” com a evolução da economia portuguesa, mostrando assim que as suas análises anteriores estavam sustentadas e acompanhadas pelo “ceticismo” que “muita gente teve no início deste ano sobre a evolução da nossa economia”.
O primeiro-ministro mostrou ainda satisfação por o FMI se mostrar agora “agradavelmente surpreendido” por as previsões do Governo se estarem a aproximar da concretização. Sobre uma eventual necessidade de mais medidas de austeridade, António Costa ressalvou que o trabalho da instituição sobre o Orçamento do Estado para 2017 foi feito sobre “dados que são antigos”, reafirmando que o Governo vai cumprir confortavelmente, “como sempre dissemos”, a margem dos 2,5% que está acordada com a União Europeia”.