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Três anos de resultados e confiança no país

Três anos de resultados e confiança no país

Em três anos foi possível “acabar com a estratégia de empobrecimento coletivo e de híper-austeridade” que estava instalada na sociedade portuguesa, seguindo um outro caminho que soube “combinar a devolução de rendimentos com uma redução efetiva de impostos”, lembrou o primeiro-ministro, ontem no Parlamento.

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Três anos de resultados e confiança no país

O primeiro-ministro, António Costa, foi ontem à Assembleia da República para o primeiro debate quinzenal depois das férias lembrar números e factos atuais da realidade económica e social portuguesa, garantindo que estão sustentados numa estratégia que “soube combinar melhoria da qualidade de vida das famílias com devolução de confiança à sociedade”.

Uma confiança que, segundo António Costa, começou com a “reposição dos rendimentos e prosseguiu com a redução dos impostos”, o que muito contribuiu para que houvesse mais e melhor investimento público e privado e fazendo com que o desemprego tivesse evoluído de um valor que estava em finais de 2015, quando o Governo do PS tomou posse, acima dos 12%, para cerca de 6,7% em 2018.

Em apenas três anos, disse ainda o primeiro-ministro, o país foi capaz de criar o “número extraordinário” de mais de 320 mil empregos, algo que foi sobretudo conseguido graças à “política económica” do Governo que desde o principio, sublinhou António Costa, tinha como objetivos essenciais o investimento e a criação de mais e melhor emprego, que fizeram crescer a economia e “permitiram consolidar de modo sustentável as nossas finanças públicas”.

Hoje Portugal “é um país credível” a nível internacional, como o demonstra a “melhoria do rating”, lembrando o primeiro-ministro que esta nova realidade permite que o país esteja a pagar menos cerca de 1400 milhões de euros de serviço da dívida, uma poupança de juros, como acrescentou, que permite que Portugal possa dispor de mais 700 milhões de euros para a “despesa pública em saúde e para que os portugueses paguem menos mil milhões de euros de impostos do que no ano anterior”.

Salários crescem

Quanto aos salários, nomeadamente em relação aos sucessivos aumentos do Salário Mínimo Nacional, “que já subiu 15% e vai voltar a subir” ou ao salário médio que “subiu nestes três anos 4,2%”, o primeiro-ministro defendeu que hoje já ninguém duvida que as melhorias que foram sendo introduzidas, nestes como em outros capítulos, resultaram sobretudo da “fórmula governativa” e da política económica adotada pelo Governo, designadamente quanto à estratégia de valorização dos rendimentos, fator que “foi essencial para gerar confiança” e permitir que tenha havido mais investimento e mais emprego.

Também o crescimento das receitas da Segurança Social mereceu uma particular atenção do primeiro-ministro, ontem durante o debate quinzenal, lembrando que as receitas aumentaram cerca de 6,2%, não só porque há mais gente com emprego a fazer descontos, como os rendimentos dos trabalhadores também subiram, sendo que 68% deste aumento das receitas da Segurança Social resulta por haver mais gente a descontar para a Segurança Social, enquanto 32% da receita advém do facto de ter havido aumento das remunerações.