Transportes e mobilidade são prioridades de Lisboa e Porto
A criação de um passe único metropolitano para cada uma das áreas metropolitanas, com “valor uniforme e acessível”, conforme adiantou o presidente da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Fernando Medina, é um dos itens da futura proposta que elenca outros aspetos relacionados com a saúde, educação e lei das finanças locais.
“Estes problemas [relacionados com os transportes e mobilidade] comprometem a qualidade de vida dos cidadãos, a qualidade ambiental, a luta contra as alterações climáticas e a competitividade da economia”, disse Medina na ocasião em que esteve acompanhado pelo presidente da Área Metropolitano do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rodrigues.
Segundo o também presidente da câmara Gaia, a proposta que está a ser preparada para apresentar ao Executivo liderado por António Costa estará pronta durante o próximo mês.
“As duas Áreas Metropolitanas são dois importantes motores económicos do país que este não pode dispensar”, disse Vítor Rodrigues, esclarecendo que o Governo apresentou uma proposta de descentralização, “mas entendemos que precisamos de ir mais longe”.
“Temos de ser mais ousados, não para as câmaras terem mais poder, mas para sermos mais capazes de resolver os problemas dos cidadãos”, reforçou Medina.
Assim, além dos transportes e mobilidade, foram destacados aspetos na área da saúde com as áreas metropolitanas a quererem a passagem para os municípios das competências e construção de novos centros de saúde, mas também a gestão de horários.
Quanto à educação, ficou expresso que além da “gestão integral das escolas do segundo e terceiro ciclos e secundárias”, as estruturas metropolitanas querem implementar programas de confeção para melhorar a alimentação.
A finalizar, os responsáveis destacaram também a preparação do próximo quadro comunitário de apoio.