Tiago Brandão Rodrigues destaca importância de reabrir escolas em segurança
Tiago Brandão Rodrigues, que acompanhou o regresso dos alunos do 11º e 12º anos às aulas na Escola Secundária de Santa Maria, em Sintra, depois de dois meses com aulas à distância, considerou “importante que neste esforço de desconfinamento também tivéssemos a abertura das escolas e fizemo-lo com consciência, fizemo-lo, acima de tudo, querendo aumentar os graus de segurança para que a confiança existisse verdadeiramente”.
O governante sublinhou que o primeiro dia de reabertura é importante para as escolas testarem a eficácia dos seus planos e fazerem as alterações necessárias: “Hoje é o primeiro dia de todo este novo procedimento. As escolas também sabem que este é um dia importante para poderem adaptar-se, para poderem testar tudo aquilo que tinham testado teoricamente e para poderem, acima de tudo, preparar-se para os dias vindouros”.
Tiago Brandão Rodrigues reafirmou a confiança no trabalho da comunidade escolar, que inclui não só direções e docentes, como também os alunos, que “são naturalmente exigentes”. “Nenhum aluno vai permitir, nenhum docente vai permitir, nenhum diretor de escola vai permitir que a escola esteja aberta se não existirem verdadeiramente condições de segurança”, garantiu.
“Pensar que poderíamos estar indefinidamente em casa não era uma solução”, admitiu o ministro da Educação, que referiu que o regresso destes alunos era importante, por muito bem que esteja a funcionar o ensino à distância.
“Sabemos que a recuperação, no próximo ano, destas disciplinas em concreto não fazia sentido, porque se um aluno vai ter exame de Geometria Descritiva, por exemplo, fazer a aprendizagens no próximo ano não tinha sentido”, explicou.
O governante elogiou depois o trabalho da Escola Secundária de Santa Maria, afirmando que recebeu “por parte da direção um sinal de confiança, de segurança”. “Acima de tudo vimos em cada uma das salas de aulas em que estávamos como os alunos e os professores mostraram que era importante voltarem a estar juntos”, revelou.
A escola sintrense tem, à entrada, setas pintadas no chão que assinalam os circuitos de entrada e saída do estabelecimento. Dentro das salas não estão mais de 15 alunos, o que obrigou à divisão das turmas em diferentes turnos, e as aulas decorrem em blocos da escola distintos.
Na cantina, o serviço de self-service não vai estar a funcionar e os alunos serão servidos à mesa para evitar os aglomerados criados pelas filas, e o auditório foi temporariamente transformado em sala de aula.