Tentativa de lançar desconfianças não apaga segurança nas escolas durante a pandemia
Considerando “inédito o cenário que se vive nas escolas”, que “exigiu muito trabalho na criação de novas formas de organização e na programação do arranque deste ano letivo”, a deputada socialista frisou que a “competência da Direção-Geral da Saúde (DGS) nos seus briefings diários”, passando informação atualizada por concelho, permitiu “transparência e todo o rigor na divulgação dos dados”, o que proporcionou à população e às entidades nacionais e locais “os meios para se alcançarem as respostas adequadas e eficazes para a resolução de situações concretas”.
Ora, “nesta altura, e no que às escolas diz respeito, mais do que criar ruído, lançar desconfianças para a sensação de uma alegada falta de transparência nos números é proporcionar a criação de um clima de insegurança, de instabilidade propício a cavalgar populismos”, denunciou a parlamentar durante o debate sobre o projeto de resolução do CDS que recomenda ao Governo que divulgue informação sobre a Covid-19 em contexto escolar e desenvolva um programa de rastreio.
Joaquina Matos recordou que, para que o presente ano letivo decorresse em regime presencial, foi produzido pelo Ministério da Educação, “em estreita colaboração com o Ministério da Saúde”, um conjunto de “orientações excecionais para a organização e o funcionamento das escolas, que garantem condições de segurança sanitária e asseguram a criação de um ambiente de confiança propício para a ultrapassagem de dificuldades”.
“Em colaboração com a DGS, o Ministério da Educação estabeleceu a orientação para a reorganização dos espaços escolares, considerando especificidades de cada contexto local numa adequação a nova gestão de rotinas, de materiais e de atividades”, sublinhou.
Joaquina Matos não tem dúvidas quanto às escolas: “São hoje dos lugares mais seguros e mais preparados para se ir ajustando aos desafios da situação, que todos os dias continuamos a enfrentar”.
A socialista congratulou-se depois por, “desde a primeira hora, os profissionais de educação – desde os diretores e das suas equipas, ao pessoal docente e não docente, aos técnicos da área, aos pais e encarregados de educação – com a colaboração de proximidade das autarquias locais, das juntas de freguesia e das câmaras municipais, terem conjugado esforços para dar resposta aos desafios de conseguir uma nova normalidade”.
“O importante aqui para garantir o sucesso da escola nas condições adversas que tivemos é continuar o combate ao vírus dentro do trabalho e da responsabilidade das autoridades competentes”, defendeu a deputada do PS.