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Sócrates entrevistado pelo "Financial Times"

Sócrates entrevistado pelo "Financial Times"

Sócrates em entrevista ao “Financial Times” mostra-se confiante no futuro. Chefe de Governo português fala do optimismo como uma forma de combater as dificuldades com coragem.


José Sócrates acredita que conseguirá reduzir o défice do país para 2% nos próximos 4 anos. Uma afirmação do primeiro-ministro português que pode hoje ser lida numa entrevista ao jornal “Financial Times”. No suplemento anual do jornal britânico, seis páginas são dedicadas a Portugal.«O Estado vai usar todos os instrumentos ao seu dispor para defender aquilo que acredita serem os melhores interesses da Portugal Telecom e do país». Na entrevista, José Sócrates defende que nenhum país procedeu a mais reformas do que Portugal nos últimos cinco anos e que as medidas de austeridade surtirão bom efeito.“Desafio qualquer pessoa a mostrar-me um país que tenha sido mais reformista nos últimos cinco anos”, afirma o chefe do Governo português. José Sócrates reconhece, no entanto, que Portugal ainda não está acima da média europeia em termos de padrão de vida e de competitividade. O primeiro-ministro congratula-se  com os cortes na Administração Pública, referindo-se à redução de 73 mil  funcionários entre 2005 e 2009.   
Sócrates destaca, igualmente, que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,1% no primeiro trimestre deste ano e garante que Portugal vai fazer “tudo o que for necessário” para manter o compromisso de cortar o défice para 2% do PIB em quatro anos.   
No que toca ao aspecto laboral, e citando a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o primeiro-ministro declara ao jornal britânico que “Portugal tinha um dos mercados de trabalho mais rígidos do mundo desenvolvido”, enquanto agora está “próximo da Alemanha e melhor do que a França”.    
Quanto ao progresso na área da Ciência é considerado pelo chefe do Governo como “absolutamente extraordinário”, com o investimento público na investigação a subir de 0,7% para 1,55% do PIB entre 2005 e 2008, superando assim a Irlanda e a Espanha.