Só o reforço do voto no PS garante a continuação da mudança no país
Intervindo num comício em Beja, este fim de semana, o Secretário-geral socialista lembrou as profundas mudanças políticas protagonizadas pelo Governo do PS ao longo desta legislatura, mostrando-se convicto de que os portugueses que verdadeiramente querem que as mudanças políticas continuem, “agora com mais vigor para podermos fazer mais e melhor”, só têm um caminho a percorrer: “reforçar” nas próximas eleições legislativas de outubro a votação no PS.
Quanto às sucessivas sondagens, que vão surgindo praticamente todos os dias, colocando o PS em primeiro lugar, António Costa reafirmou que os socialistas têm “motivos para se alegrarem”, não deixando, contudo, de alertar para o que considerou ser um facto indesmentível de que “nunca ninguém ganhou eleições nas sondagens” e que as “eleições perdem-se e ganham-se nas eleições”.
Fazer o avanço que o SNS precisa
Mas foi o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que acaba de completar 40 anos, que mereceu ao Secretário-geral do PS a maior atenção, tal como antes já tinha sucedido no almoço-comício de Évora, lembrando que na legislatura que está prestes a terminar o Governo do PS foi capaz de recuperar aquilo que tinha sido “destruído” pela direita na anterior legislatura, garantindo que nos próximos quatro anos, caso o PS volte a formar Governo, “vamos fazer o avanço de que o SNS precisa para servir ainda mais e melhor os portugueses”.
Para o líder socialista e primeiro-ministro, o PS, ao celebrar convictamente os 40 anos do SNS, não está a olhar apenas com “saudosismos” ou simplesmente grato pelo “muito que todos nós lhe devemos”, mas com os olhos postos no futuro com a consciência do caminho que falta percorrer e dos “muitos problemas ainda por resolver”.
Fazer mais e melhor pelas acessibilidades
Na sua intervenção, o líder socialista referiu-se depois a algumas das preocupações manifestadas pela população do distrito, designadamente o papel do aeroporto de Beja, reclamando um maior aproveitamento daquela estrutura aeroportuária, mas também a “melhoria das acessibilidades rodoviárias” ou, ainda, a “eletrificação do troço ferroviário da Linha do Alentejo entre Casa Branca e a cidade de Beja”, que permite a ligação a Lisboa.
Quando ao equipamento aeroportuário, António Costa lamentou o pouco aproveitamento que aquela infraestrutura tem tido desde que foi inaugurada, defendendo que é preciso de futuro “fazer mais e melhor” porque, como sustentou, “não nos conformamos com o que acontece no aeroporto de Beja”.
Em relação ao desenvolvimento e modernização dos acessos ao distrito, o líder socialista lembrou que, no que respeita à ligação ferroviária que serve a capital do Baixo Alentejo, o Governo do PS inscreveu já no Plano Nacional de Infraestruturas a eletrificação da linha entre Casa Branca e Beja, salientando António Costa que a “ambição do PS” é que esta obra possa estar concluída em menos tempo do que o previsto.