Sindicatos apoiam iniciativa de António Costa
Discordando da campanha pública com acusações “desonestas e mentirosas” por parte dos adversários do PS, a Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços (FETESE), incentiva o líder socialista, António Costa, a prosseguir os esforços na formação de um Governo que “mobilize a sociedade portuguesa”, lamentando a posição que alguns destacados militantes e filiados socialistas têm vindo a assumir no “alinhamento desta campanha”.
A FETESE crítica de forma particular a “destruição levada a cabo pela coligação PSD/CDS”, das relações coletivas de trabalho e do modelo de contratação coletiva, recordando que foram conquistas dos trabalhadores “construídas ao longo dos anos de democracia”.
Manifestam total acordo com as diligências conduzidas pelo líder do Partido Socialista e com a interpretação que António Costa tem dado ao quadro político saído das eleições, incentivando-o nos esforços, que tem vindo a desenvolver para a constituição de um Governo sólido, que dê corpo à mudança que os trabalhadores e os cidadãos em geral esperam de um líder político que tem mostrado muita “convicção e coragem para enfrentar uma situação política complexa”.
Notável desempenho
Também a tendência sindical socialista do Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços (SITESE) manifesta a sua solidariedade e apoio a António Costa, “pelo notável desempenho” na procura de uma solução política para Portugal, reconhecendo o direito do líder socialista de procurar no espetro político saído das últimas eleições, as alianças e os apoios a um Governo que “sossegue e mobilize os cidadãos e os trabalhadores”, em alternativa ao modelo de governação que “repudiámos pelo voto”.
Este grupo de sindicalistas salienta o caráter plural do PS, a sua matriz histórica e o seu posicionamento na esquerda portuguesa, repudiando a campanha pública “soez e ideológica” e “sem princípios” movida contra o PS e o seu Secretário-geral, através dos órgãos da comunicação social, discordando “profundamente de alguns filiados no Partido Socialista”, que se “confundem com os opositores políticos do PS”, insistindo no apoio a uma “direita revanchista” que “conduziu o país à situação iníqua em que se encontra a maioria dos portugueses”.
Os sindicalistas instigam o líder do PS, António Costa, para que “faça o seu caminho”, com “determinação, inteligência e transparência”, salientando que o trabalho político que o Secretário-geral socialista está a desenvolver “dá esperança” a quem “desesperadamente procura emprego” e defende a reposição das relações de trabalho e a contratação coletiva.
Também o coordenador da tendência sindical socialista do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, Rui Riso, manifesta o seu apoio à abertura do diálogo político que António Costa empreendeu com os partidos à esquerda do PS, salientando que o país está a assistir a um “posicionamento inédito” das forças políticas à esquerda e à direita do PS, realidade que está a contribuir para abrir caminho a uma “transformação da democracia portuguesa”, em que o PS “mais uma vez” terá de assumir o papel principal como “sempre fez” ao longo dos últimos quarenta e dois anos.
Para Rui Riso, não basta apregoar vontade de mudança e de transformação, uma vez que “uma e outra praticam-se no dia a dia de todos nós”, lembrando que a capacidade e vontade de transformar é uma caraterística só ao alcance de quem sabe interpretar a vontade da sociedade, algo de que o líder do PS, António Costa, diz ainda o coordenador da tendência sindical socialista do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, tem dado suficientes provas ao longo da sua vida política.