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Sector das águas e política energética permitem pontos de vista comuns

Sector das águas e política energética permitem pontos de vista comuns

No final da reunião que manteve na passada sexta-feira com o Partido Ecologista “Os Verdes”, António Costa classificou o encontro como “muito positivo e produtivo”, onde foi possível identificar, disse, “pontos de vista comuns em várias matérias” como a não privatização do sector das águas, a promoção da biodiversidade e a política energética.

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Sector das águas e política energética permitem pontos de vista comuns

Falando aos jornalistas à saída do encontro, o líder socialista considerou que esta reunião com o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) se revestiu de aspetos “muito positivos”, tendo mesmo identificado um conjunto de matérias onde há uma “convergência significativa”.

Lembrou a este propósito que, para além das questões mais diretamente relacionadas com a proteção da natureza, outros temas foram igualmente abordados, “tendo sempre em vista o quadro constitucional”, como a defesa dos transportes públicos e do Estado Social, o combate ao empobrecimento e a necessidade de se virar a página da austeridade.

António Costa recordou que esta reunião com o PEV, que durou mais de uma hora, se inseriu no conjunto de outros encontros que o PS tem vindo a manter e manterá com os diferentes partidos políticos, com o objetivo de encontrar “pontos de convergência” para que haja uma mudança de política e a criação de um Governo estável que corresponda à vontade “inequivocamente expressa” pelos portugueses nas recentes eleições legislativas.

O Secretário-geral socialista anunciou que PS e PEV marcaram já novas reuniões de “cariz mais técnico” onde será então possível, como referiu, “aprofundar estes e outros assuntos”, garantindo António Costa que “este primeiro encontro com o partido ecologista “Os Verdes” veio mostrar que no trabalho concreto é “possível chegar a acordos e a soluções comuns”.

Além de António Costa, o PS esteve representado neste encontro pelo seu presidente, Carlos César, pelo coordenador do cenário macroeconómico socialista, Mário Centeno e pelos dirigentes nacionais Ana Catarina Mendes e Pedro Nuno Santos.