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Saída do Défice Excessivo é vitória para o país e os portugueses

Saída do Défice Excessivo é vitória para o país e os portugueses

O deputado e porta-voz do PS João Galamba congratulou-se hoje com a decisão da Comissão Europeia de propor a saída de Portugal do procedimento por défices excessivos, considerando que é uma grande vitória para o país e um reconhecimento muito encorajador do bom caminho que está a ser seguido pelas políticas do Governo.

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Saída do Défice Excessivo é vitória para o país e os portugueses

“A saída de Portugal do procedimento por défices excessivos ao fim de nove anos, entrámos em défices excessivos em 2009, é uma grande vitória para o país e para os portugueses e é um resultado da maior importância para o futuro da nossa economia e do nosso país”, afirmou.

Para João Galamba, esta decisão demonstra que, “depois de um ano de enormes dificuldades em que muitos desconfiaram da alternativa politica implementada em Portugal”, foi possível “mostrar que a opção que tinha seguido era a correta e permitiu melhorar os resultados em todas as áreas, quer no défice, quer no mercado de trabalho, quer no crescimento da economia”.

“Este voto de confiança, este reconhecimento de que Portugal está no bom caminho, tem hoje uma retoma sustentável e está numa trajetória de sustentabilidade das contas públicas, o que é de facto um sinal muito encorajador para o país e para o Governo”, sublinhou.

João Galamba adverte, contudo, que este resultado “não é o fim da linha”. “Importa continuar a trabalhar para aumentar ainda mais o crescimento da economia, melhorar ainda mais as condições do mercado de trabalho e continuar a reduzir o défice”, lembrou.

“Mas este reconhecimento da Comissão Europeia é sem dúvida um incentivo muito grande, não só da validação da estratégia seguida mas também de encorajamento para o seu aprofundamento”, sublinhou o deputado.

Embora reconhecendo todos os contributos para estes resultados, João Galamba destacou o papel da atuação do Governo para evitar as sanções por défice excessivo e inverter o ciclo negativo criado pelas políticas do anterior Governo.

“Em 2015, Portugal esteve à beira de ter sanções por incumprimento das obrigações orçamentais nos anos de 2014 e 2015. O atual Governo conseguiu evitar essas sanções e inverter o ciclo que estava criado. E conseguiu fazer aquilo que o anterior Governo não conseguiu, isto é, os resultados em matéria de défice e também de crescimento e de emprego”, lembrou.

Para o deputado, os resultados inequívocos alcançados pelo Governo permitiram “inverter um ciclo de desconfiança e demonstrar que Portugal tem capacidade, não só para ter as contas públicas em ordem, mas também ter um programa diferente daquele que estava a ser seguido”.

Uma estratégia que, reconhece, “muitas vezes contrariou alguma ortodoxia europeia que via esta alternativa política com desconfiança”, mas cujos resultados são também um contributo “para a própria União Europeia e para o projeto europeu”.