Rocha Andrade critica direita por desvalorizar ação do Governo
Perante a tragédia do ano passado, “é normal que o país se una e comungue de um esforço coletivo no sentido de que a tragédia não volte a repetir-se. Creio que, felizmente, o país está unido nessa determinação e que a atitude do PSD e do CDS neste debate não reflete, felizmente, aquele que é o sentir e a determinação do país”, frisou Rocha Andrade.
O deputado felicitou “a determinação e o sentir do país”, que já se veem nas ações de prevenção que têm sido realizadas. “Basta andar por este país fora”, frisou. No entanto, “perante a evidência da sua realização, vem agora o PSD dizer que são irrelevantes”, criticou o socialista.
Rocha Andrade sublinhou que o Executivo “tomou consciência da dimensão da questão e agiu com rapidez”, e ao mesmo tempo, lamentou, a oposição “desvaloriza o que se faz”.
“O que mais me impressiona é que em todo este debate de há meses para cá ninguém nessas bancadas [da direita] tenha tido aquele rebate de consciência de dizer, num momento qualquer, que alguma coisa das opções políticas do PSD e do CDS alguma vez tenha estado errada e alguma vez tenha contribuído para a tragédia do ano passado”, atacou.
PS quer consenso para descentralização das políticas da floresta
Durante o debate, o deputado socialista Joaquim Barreto considerou que, ao preservarmos a floresta, “estamos a definir e implementar políticas públicas de incentivo a uma gestão ativa do território, contrariando o abandono pelos seus proprietários, apoiando a agricultura familiar, protegendo as áreas florestais, nomeadamente da constante ameaça dos incêndios, das doenças e pragas”.
O parlamentar do PS defendeu ser necessário continuar “a apoiar e a descentralizar as políticas públicas para as florestas em consenso, mas com bom senso”.
“É agora o tempo de fazer acontecer a floresta portuguesa”, alertou Joaquim Barreto.