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‘Revive’ entra na segunda edição em “velocidade cruzeiro”

‘Revive’ entra na segunda edição em “velocidade cruzeiro”

Governo lança segunda edição do ‘Revive’. O programa de requalificação de património público para usufruto turístico está em “velocidade cruzeiro” e já representa mais de 54 milhões de euros de investimento.

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‘Revive’ entra na segunda edição em “velocidade cruzeiro”

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, considera que tem sido feito um “trabalho notável” que permitiu que o programa ‘Revive’ tenha atingido uma “velocidade cruzeiro” e já tenha captado 54 milhões de euros de investimento.

As declarações do ministro foram proferidas, ontem, em Lisboa, na sessão de lançamento da segunda edição do programa ‘Revive’, através do qual se pretende promover a recuperação e a requalificação de imóveis públicos classificados que estão sem uso, através da concessão a privados para exploração para fins turísticos.

O objetivo deste programa é fazer com que os imóveis “possam conhecer uma nova utilização e ser colocados à fruição dos portugueses e daqueles que visitam Portugal, independentemente do modelo de ocupação que possam ter”.

“A capacidade que temos tido de colocar o programa ‘Revive’ em velocidade cruzeiro, periodicamente indo lançando concursos, recebendo propostas, apreciando propostas, celebrando contratos, é um trabalho notável e estamos muito satisfeitos com o ritmo de execução”, salientou Siza Vieira.

Esta nova edição inclui diversos monumentos nacionais, tais como o Mosteiro de São José (Évora), a Fortaleza da Torre Velha (Almada) e o Quartel das Esquadras (Almeida), bem como vários imóveis de interesse público, nomeadamente o Palacete Viscondessa de Santiago do Lobão (Porto), a Fortaleza da Juromenha (Alandroal) e o Forte da Cadaveira (Cascais).

Estão ainda integrados na segunda edição do programa, o Forte Velho do Outão (Setúbal), a Casa do Outeiro (Paredes de Coura), o Castelo de Almada, o Centro Educativo Vila Fernando (Elvas), a Casa das Fardas (Estremoz), a Quinta do Cabo das Lezírias (Vila Franca de Xira), Casa da Igreja (Mondim de Basto) e o Palacete Conde Dias Garcia (São João da Madeira), assim como o edifício pombalino na Praça do Comércio, em Lisboa, onde decorreu a apresentação.

A primeira edição do programa ‘Revive’ foi lançada em 2016, com 33 imóveis, tendo sido já lançados 17 concursos. O Convento de São Paulo, em Elvas, foi o primeiro imóvel a ser reabilitado ao abrigo do ‘Revive’ e está de portas abertas ao público desde junho. Foi também anunciado o lançamento do concurso público para a concessão do Forte da Ínsua, em Caminha, e está prevista para os próximos dias a adjudicação do Quartel do Carmo, na Horta.

O ‘Revive’ é considerado um caso de estudo na recuperação e reutilização de património público, e o modelo do programa será adotado por outros países, nomeadamente: São Tomé e Príncipe, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Angola.

A sessão de lançamento da segunda edição contou, também, com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.