Revitalização do Pinhal Interior com 90% do programa cumprido
O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, esteve reunido esta quarta-feira com os autarcas dos municípios que fazem parte do Programa de Revitalização do Pinhal Interior. O encontro, que teve lugar em Proença-a-Nova, serviu para fazer um balanço do programa de revitalização do Pinhal Interior.
“Chegámos à constatação de que, das 55 medidas previstas no programa de revitalização do Pinhal Interior, cerca de 50 medidas estão executadas ou em curso de concretização”, concluiu o ministro.
“Tivemos, numa primeira fase, um esforço muito grande ao nível do apoio de emergência e à reposição da atividade económica nestes territórios. Foi reconhecido por todos que tiveram um impacto muito positivo”, afirmou Pedro Siza Vieira.
O governante salientou os apoios e a captação de investimento que permitiu diversificar e fortalecer a economia na região.
“Os apoios ao investimento nos setores turístico, industrial e dos serviços, atraiu quase 90 milhões de euros de investimento para estes territórios, diversificando a base económica e tornando-a mais robusta”, disse.
Apesar dos avanços alcançados, o ministro considera que é necessário prosseguir a aposta no Pinhal Interior para conseguir “inverter um problema de décadas”.
“Há um caminho que está a ser feito. É muito recente para poder inverter um problema de décadas, mas os passos que foram dados são importantes e sólidos”, considerou o titular da pasta da Economia.
Siza Vieira referiu, ainda, que o reforço da resiliência do território e diversificação da atividade florestal são outros objetivos importantes.
O ministro lembrou que “recentemente, o Governo aprovou o regime do cadastro simplificado, que foi generalizado a todo o país, a revisão do regime das terras sem dono conhecido e algumas medidas de estruturação fundiária e de apoio ao emparcelamento da propriedade”.
Para Pedro Siza Vieira é fundamental preservar a integridade da malha florestal, quer por razões de segurança das populações, quer por motivos patrimoniais e económicos.
“O Governo continuou a melhorar o sistema de prevenção e de supressão de incêndios rurais, que é algo indispensável para que o risco de investimento na atividade florestal seja mais atrativo”, disse.
“Hoje, uma das coisas que desencoraja o investimento na floresta é, não apenas a fragmentação da propriedade, mas a perceção de que o risco de que o investimento se possa perder devido a um fogo florestal é muito elevado”, afirmou o governante.
“Temos de melhorar nesse caminho. É longo, está em curso, mas tem de prosseguir”, concluiu Pedro Siza Vieira.