Regras do Revita totalmente transparentes
À entrada para a cerimónia de entrega do prémio Champalimaud de Visão, presidido pelo Presidente da República, António Costa sublinhou que, “depois do extraordinário movimento da sociedade civil, é essencial que os portugueses tenham toda a informação sobre o destino das verbas que doaram generosamente”.
“As pessoas deram o dinheiro às entidades que entenderam. O Estado organizou um fundo, o Revita, que até ao momento só recebeu donativos no montante total de 1,961 milhões de euros”, afiançou.
Relativamente às verbas do fundo Revita, o líder do Executivo socialista referiu também que “as intenções de doação chegam até 4,9 milhões de euros, apesar de, efetivamente, só termos recebido até agora 1,9 milhões”.
Ora, ressalvou, sendo este um ”fundo público”, ele “é gerido em conjunto com as autarquias e com a sociedade civil”, disse.
Especificando a forma de gestão e de funcionamento deste fundo público Revita, o líder do Executivo socialista apontou que o Conselho de Administração é constituído por um elemento do Instituto da Segurança Social, pelo presidente da Câmara de Castanheira de Pera (em representação das autarquias) e pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pombal (este representando as entidades da sociedade civil).
“São estas três pessoas que estão a gerir esse 1,9 milhões de euros”, resumiu o chefe de Governo, acrescentando que esta verba “destina-se prioritariamente” a dois objetivos: apoio à reconstrução das habitações e apoio a agricultores cujos prejuízos se situam entre 1053 e cinco mil euros
A propósito das críticas feitas ao Governo pelo PSD sobre o destino dos donativos para as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, o líder do Executivo contrapôs que, no que concerne ao Estado, “as regras são totalmente transparentes”.