home

“Reforma na rede hospitalar permite que o SNS seja hoje mais eficaz, prestando melhores …

“Reforma na rede hospitalar permite que o SNS seja hoje mais eficaz, prestando melhores …

José Sócrates visitou as obras dos hospitais de Amarante, Lamego e Guarda e lembrou que a privatização da saúde, como contributo para a eficiência do setor, é “um mito”.

“O mito da privatização da saúde como contributo para a eficiência na saúde é apenas um mito e não tem nenhuma base empírica, não tem nenhuma demonstração”, afirmou José Sócrates na Guarda.
José Sócrates discursava após visitar as obras de ampliação do Hospital local e de ter procedido ao lançamento da empreitada de remodelação e requalificação da segunda fase da unidade, com o convite às empresas qualificadas no concurso, para apresentarem as propostas.
 “Ora, os números mostram exatamente o contrário. O país onde se gasta mais por pessoa e por ano, é justamente o país do mundo que não tem SNS”, disse, referindo-se aos Estados Unidos da América.
Se Portugal pretende “melhorar a saúde”, é necessário “investir no SNS”, defendeu.  “Oiço falar no novo Hospital da Guarda há 25 anos”, observou, para sublinhar a importância da obra para a região.
Já durante a visita ao novo hospital de Lamego, José Sócrates disse que “vai ser difícil atingir uma perfeita igualdade” no acesso aos tratamentos de saúde, mas que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) lhe dá a garantia de que Portugal está a caminhar nesse sentido.
José Sócrates frisou que o SNS “é o serviço público que garante a todos os portugueses a ambição de serem iguais no acesso ao tratamento, iguais no acesso ao combate à dor e ao sofrimento”.
“Essa é uma ambição das sociedades democráticas, da qual não queremos sair”, assegurou.
José Sócrates explicou que gosta da diversidade mas que, em matéria de acesso à saúde, luta pela igualdade.
“Estamos ainda longe disso, vai ser difícil atingir uma perfeita igualdade, mas o SNS garante-me que estamos a caminhar para lá”, afirmou.
Exemplificou com o hospital de Lamego, onde vão ser aplicadas “as mais modernas técnicas de organização” e “o melhor da ciência médica” vai estar disponível.
“Vai estar disponível para quem? Para os ricos? Não, vai estar disponível para todos. E isso só com o SNS”, sublinhou.
José Sócrates congratulou-se por, depois de 40 anos, se ter passado “das palavras à ação” no que respeita à construção do hospital de Lamego.
“Houve quem falasse no hospital e houve quem construísse o hospital de Lamego. A isto chama-se ser justo com o Douro Sul, melhorar as suas condições de vida”, realçou.
Na sua opinião, só uma “visão geral é que trata melhor as pessoas” e interessa ao país, sendo que a falta de reformas iria condenar o SNS “à estagnação”, não o deixando ser moderno e eficiente.
“O nosso SNS compara bem internacionalmente, é eficiente, é eficaz e tem vindo a melhorar sempre ao longo dos últimos anos”, afirmou, reiterando que “todos os anos faz mais cirurgias, consultas” e reduz “a mediana de tempo de espera”.
Por isso, considera que “este SNS é para servir de referência, ser do melhor que há no país, servir de exemplo e de inspiração a todos os outros serviços, os privados”.
Em Amarante, José Sócrates disse que a reforma na rede hospitalar permite que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) seja hoje “mais eficaz, prestando melhores cuidados à população”.
“Venho aqui assinalar um dos hospitais que está em construção e que resulta dessa reforma, para concentrar os recursos, em particular os recursos humanos, porque quanto mais juntos estiverem haverá melhor saúde para as pessoas”, afirmou.
José Sócrates falava após a visita que realizou às obras do novo Hospital de Amarante que integra o Centro Hospital do Tâmega e Sousa (CHTS) conjuntamente com o Hospital Padre Américo, em Penafiel.
José Sócrates afirmou que a visita que hoje realiza aos hospitais de Amarante, Lamego e Guarda servem para “mostrar o empenhamento do Estado no SNS”.
“O nosso Serviço Nacional de Saúde tem de ser de referência e servir de exemplo para todos os cuidados de saúde no nosso país”, anotou, lembrando as reformas realizadas pelo Governo ao nível dos cuidados de saúde primários e nos cuidados para idosos.
“Essas mudanças não foram fáceis, tiveram muitos obstáculos e resistências. Uns anos passados, todas as pessoas percebem que essas reformas eram necessárias e que o pior que podemos fazer ao nosso Serviço Nacional de Saúde é não mudar nada”, defendeu.
Para José Sócrates, o trabalho que está a ser realizado “permite ao SNS ser mais eficiente e prestar melhores serviços às pessoas, utilizando bem o dinheiro dos contribuintes”.
 “Portugal gasta em tratamento de saúde por pessoa e por ano abaixo da média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), mas tem uma esperança de vida e um indicador de mortalidade infantil que comparam bem internacionalmente”, afirmou.