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Reforço da oferta no pré-escolar

Reforço da oferta no pré-escolar

A zona de Lisboa e Vale do Tejo vai contar com mais 50 salas de ensino pré-escolar no próximo ano letivo, anunciou a secretária de Estado adjunta e da Educação.

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Ministro garante mudanças graduais e de consenso alargado

Alexandra Leitão falava na Comissão Parlamentar de Educação, durante uma audição para debater a política geral da tutela e outros assuntos de atualidade.

Na audição, na qual participaram também o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e o secretário de Estado da Educação, João Costa, a governante adiantou que as novas salas de pré-escolar serão em Almada, Seixal, Sintra, Oeiras, Cascais e Lisboa.

Em matéria de resposta às cada vez maiores exigências do Pré-Escolar, Tiago Brandão Rodrigues disse que deve ser prioritariamente pública, existindo, porém, a possibilidade de serem estabelecidas parcerias com o regime solidário.

“Continuaremos a trabalhar para que o pré-escolar caminhe para a estabilização que já iniciamos e iremos fazer de forma sistemática”, garantiu Brandão Rodrigues, avançando que a aposta nesta área será feita na cintura urbana de Lisboa e Porto, onde existem mais dificuldades, estando a ser estudada com as autarquias locais a reconversão de antigas escolas do 1º ciclo em estabelecimentos do ensino pré-escolar.

Não há regresso ao facilitismo

Também durante a Comissão Parlamentar de Educação, a equipa ministerial assegurou que não há facilitismo nas escolas, nem alunos aprovados indevidamente à custa de pressões.

O ministro enfatizou: “É absolutamente falso que existam orientações para aprovar todos os alunos em qualquer circunstância”

E pontualizou que “levantar estas suspeitas, num momento em que professores e alunos precisam de tranquilidade, é uma responsabilidade muito grande.”

De seguida, reafirmou a sua confiança nos “professores que têm verdadeiramente o conhecimento técnico e específico e que conhecem melhor os seus alunos do que eu e do que os senhores deputados”.

“São eles que têm que avaliar os seus percursos e aprendizagens e decidir se é melhor transitar de ano ou não”, resumiu.

Segundo Tiago Brandão Rodrigues, não há lugar para facilitismo, mas “a retenção também não pode ser uma medida punitiva”, porque a ideia é “não deixar ninguém pelo caminho”.

No capítulo das obras nas escolas, previstas no Orçamento do Estado deste ano, o titular da pasta da Educação referiu que “há um conjunto de obras, mais de 200, a arrancar.

“Muitas já estão no terreno”, informou.