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Reforço da cultura vai superar 1% no orçamento de 2019

Reforço da cultura vai superar 1% no orçamento de 2019

Nunca as comparticipações orçamentais para a área da Cultura foram tão significativas e expressivas como as que estão previstas para o próximo ano, garantiu António Costa na Feira do Livro de Guadalajara, no México, lembrando que em 2019 o orçamento para a Cultura “excederá um por cento do Orçamento do Estado”.

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Reforço da cultura vai superar 1% no orçamento de 2019

O primeiro-ministro, que falava aos jornalistas no âmbito da presença na Feira do Livro de Guadalajara, depois de identificar que existe hoje uma atenção e um cuidado orçamental para com a área da Cultura que não existia há três ou quatro anos, garantiu que, havendo ainda “um caminho a percorrer”, este reforço “vai continuar a crescer”.

Segundo destacou António Costa, o orçamento para 2019 é imbuído de um espírito de grande “transversalidade”, já que compreende, para além das verbas dedicadas à Cultura, parcelas vocacionadas para o apoio quer ao ensino artístico, quer à promoção do cinema, lembrando o primeiro-ministro que “faz parte do exercício da vida de todos os ministros procurar multiplicar os recursos que têm no orçamento por outros recursos que têm que pôr ao serviço das políticas” que dirigem.

Lembrar Saramago na valorização da marca Portugal

Focando-se concretamente na Feira do Livro de Guadalajara, que teve Portugal como país convidado, António Costa, depois de ter convocado a obra de José Saramago e de ter lembrado a relação estreita que o escritor português teve com esta Feira e com a América Latina, defendeu que a cultura é um “elemento fundamental na valorização da marca Portugal” e que através dela “fica mais fácil” promover as empresas nacionais e as “novas oportunidades de investimento” que existem hoje na economia portuguesa.

Falando no encerramento da Feira, acompanhado pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, e pelo ex-titular da pasta, Luís Filipe Castro Mendes, o primeiro-ministro sublinhou que a presença de Portugal no certame só foi possível por este projeto ter assumido um caráter prioritário no âmbito da “diplomacia cultural portuguesa”, sobretudo desde o último ano, a par do “excelente trabalho” desenvolvido pelo ex-ministro Castro Mendes.
O líder do Governo português fez ainda questão de salientar que são iniciativas como esta que permitem abrir novas oportunidades para que se “multipliquem as possibilidades” de conhecer melhor Portugal, garantindo António Costa que o México é mesmo um “parceiro incontornável” com o qual Portugal está “empenhado em reforçar e ampliar as modalidades de cooperação”.