Rede ferroviária vai continuar a ser um investimento prioritário
Falando esta manhã, na estação ferroviária de Paredes, na Linha do Douro, depois de ter viajado de comboio desde Marco de Canaveses, o líder socialista e primeiro-ministro exaltou o empenho do Governo na modernização dos transportes públicos nesta legislatura, recordando a “quadruplicação” que houve do investimento no setor, sustentando que uma das prioridades do país para os próximos quatro anos terá de passar inevitavelmente pela continuação e pelo reforço do investimento na rede ferroviária.
Trata-se, segundo António Costa, de uma das prioridades que o país reivindica, justificando que só com mais e melhor investimento nos transportes públicos Portugal poderá alcançar a tão desejada meta de, em 2030, ter uma “redução de 40% das emissões de CO2 a partir do setor dos transportes”, uma neutralidade carbónica que, todavia, como também referiu, jamais poderá ser alcançada “apenas com palavras” e boas intenções.
Investimento na ferrovia
Os muitos militantes e simpatizantes, entre os quais vários presidentes de câmara do distrito do Porto, que aguardavam o líder socialista e primeiro-ministro na estação ferroviária de Paredes, ouviram ainda António Costa referir os vários investimentos feitos pelo Governo na modernização da ferrovia nos últimos quatro anos, destacando nomeadamente as “ligações aos corredores internacionais”, ligando Sines e Aveiro à fronteira, a Linha do Minho, “que já está eletrificada até Viana do Castelo”, ou ainda o projeto de eletrificação em curso na Linha do Douro, sem esquecer ainda, como também salientou, os importantes investimentos realizados pelo Executivo nesta legislatura nos transportes urbanos, designadamente em Lisboa e no Porto.
António Costa referiu-se ainda à resolução do Conselho de Ministros do passado dia 5 de julho, que aprovou o lançamento de vários concursos para a renovação do material circulante, comboios e carruagens, e para a “criação de um comboio português”, que considerou uma iniciativa prioritária, para além de ter sido igualmente aprovado avançar com o processo de fusão entre a CP e a EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário) até ao final deste ano.
O líder socialista lembrou também a aprovação pelo Governo de uma medida que classificou de “essencial” para a promoção do transporte público e para a melhoria do rendimento das famílias, referindo-se ao programa de redução do tarifário com a criação do passe único, uma iniciativa que, garantiu, veio permitir que muitas famílias poupem hoje mais de 100 euros mensais com os custos dos transportes.