Rede de monumentos em Lamego é exemplo de dinâmica cultural
A rede, que é dinamizada a partir do Museu de Lamego, integra os centros interpretativos do Convento de Santo António de Ferreirim e do Mosteiro de São João de Tarouca, o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, a Capela de São Pedro de Balsemão e a Ponte Fortificada de Ucanha.
Nas palavras de Luís Filipe Castro Mendes, as redes de colaboração “são absolutamente essenciais”.
“Ao apostarmos na descentralização, num modelo de cada vez maior atribuição de competências aos níveis locais, desejamos ir ao encontro deste movimento em que os poderes locais, os vários agentes da sociedade civil, têm sabido construir alianças para a defesa e preservação do património”, afirmou.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, considerou que, “muito mais importante do que a rede física, é a rede de colaboração, de confiança, de entreajuda que se tem estabelecido entre um conjunto de entidades”, como os municípios, a Direção Regional de Cultura, o Museu de Lamego, o Museu do Douro e a diocese.
Já o diretor regional de Cultura, António Ponte, sublinhou que a Rede de Monumentos Vale do Varosa é um projeto de valorização dos monumentos e um projeto cultural, “mas também um projeto que pretende ser de dinamização regional”, também la área do turismo.