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Recuperar o vínculo com as nossas comunidades

Recuperar o vínculo com as nossas comunidades

Os deputados do PSD eleitos pela emigração, “que deveriam defender os portugueses no estrangeiro, defenderam a austeridade insana que foi aplicada e que teve consequências muito negativas no atendimento consular”, denunciou o deputado socialista Paulo Pisco, alertando, em Paris, para o "desinvestimento progressivo” do Governo nas comunidades.

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Recuperar o vínculo com as nossas comunidades

Durante a apresentação dos candidatos socialistas pelo círculo eleitoral da Europa às legislativas de 4 de outubro, Paulo Pisco lembrou que o Executivo Passos-Portas reduziu em 500 os funcionários consulares, e em 170 o número de professores.

E responsabilizou a direita no poder pela “exaustão” da capacidade e da resistência física dos funcionários consulares ao diminuir “brutalmente” o seu número.

Paulo Pisco referiu ainda um “ataque cerrado à língua” portuguesa, “na medida em que houve cerca de 700 horários que desapareceram, cerca de 170 professores que também foram suprimidos do sistema do ensino de português no estrangeiro e uma diminuição de cerca de 12 mil alunos inscritos no ensino de português no estrangeiro”.

Por outro lado, o cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral da Europa criticou veementemente a forma como foram tratados os emigrantes lesados do BES, considerando “imoral” a proposta do primeiro-ministro de subscrição pública para auxiliar os lesados.

Numa carta aberta dirigida aos portugueses no estrangeiro, Paulo Pisco, Luísa Semedo, Carlos Pereira e Ana Maria Pica acusam a Coligação no poder de “não ter uma estratégia para as comunidades, nem tão pouco a consideração e o respeito que elas merecem”.

Na missiva, os candidatos socialistas sublinham que o PS tem “um candidato a primeiro-ministro, António Costa, que compreende bem as comunidades e quer estabelecer uma nova relação com elas, valorizando-as, reconhecendo o seu valor e envolvendo-as efetivamente nos destinos de Portugal”.

Finalizando a carta aberta com um apelo ao voto, é deixada a garantia de que o Partido Socialista e António Costa são “uma alternativa de confiança para repor a dignidade do país e a recuperação do vínculo que se perdeu com as nossas comunidades”.