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Recuperação económica permite reforço do investimento na saúde

Recuperação económica permite reforço do investimento na saúde

O Governo “está bem ciente” dos muitos problemas que ainda subsistem e que carecem de resolução no Serviço Nacional de Saúde, afirmou esta manhã em Vila Real o primeiro-ministro, que garantiu estar “determinado em resolvê-los”.

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Recuperação económica permite reforço do investimento na saúde

Intervindo na inauguração da Unidade de Saúde Familiar (USF) ‘Nuno Grande’, que vai servir cerca de 12 mil utentes, instalada num edifício recuperado no centro da cidade transmontana de Vila Real e no âmbito de um périplo que tem vindo a realizar pelo país dedicado ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), o primeiro-ministro fez questão de referir que o Governo está “bem ciente” dos problemas que subsistem no SNS, garantindo, contudo, estar determinado em resolvê-los de forma a permitir que a “recuperação económica do país possa ser acompanhada de um reforço da capacidade orçamental para investimento na saúde”.

Manifestando satisfação por ter testemunhado, nas várias visitas que efetuou nos últimos dias em todo o país, que o investimento que o Governo está a realizar, desde há três anos, está a contribuir decisivamente para colmatar as muitas carências detetadas no serviço público de saúde, António Costa sublinhou que este investimento está a responder a “múltiplas necessidades” que se faziam sentir, como “equipamentos ou instalações”.

O líder do Executivo deu o exemplo dos aparelhos de ressonâncias magnéticas, que não existiam e que passaram a haver em muitas USF, como sucedeu recentemente no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, que ao ter adquirido um destes equipamentos permite recuperar para o SNS cerca de 5 mil exames anuais e a capacidade de realizar exames que atualmente “ainda estão a ser, em muitos casos, realizados no sector privado”.

O primeiro-ministro referiu ainda que este novo equipamento de ressonância magnética adquirido pelo Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro vai evitar que só na especialidade de cardiologia cerca de 200 utentes tenham que se deslocar ao Porto para poderem realizar os exames, para além de possibilitar a esta unidade hospitalar com este “grau de diferenciação” prestar melhores serviços e assim tornar-se mais “atrativo para a fixação dos recursos humanos”, reafirmando o que antes já tinha admitido, de que o SNS ainda continua a debater-se com “falta de profissionais”.

Para António Costa, este reforço de investimento que o Governo está a fazer no setor da saúde é determinante para que os cuidados de saúde primário sejam efetivamente de futuro a base do SNS, objetivo que na opinião do chefe do Executivo permitirá então que se passe a trabalhar “mais e melhor” na “promoção e na prevenção” da saúde de todos os portugueses.

Aumentar e diversificar as capacidades e as respostas dos serviços públicos de saúde, melhorando a oferta, o conforto e a qualidade dos serviços prestados requer sempre mais e melhores investimentos, recordando António Costa a este propósito que ao longo desta legislatura o Governo que lidera tem vindo a apostar sustentadamente na recuperação do Serviço Nacional de Saúde, fazendo-o sempre, como garantiu, “conforme a recuperação económica do país tem permitido”, lembrando que foi já possível “repor mais 1.300 milhões de euros na capacidade orçamental de investir no SNS”.

Hospital de Lisboa Oriental

Ontem, e ainda no âmbito das visitas que o primeiro-ministro e a ministra da Saúde têm vindo a realizar pelo país, os governantes estiveram em Lisboa, no Hospital de São José, onde foram conhecer os novos equipamentos dos serviços de Imagiologia e de Urologia, equipamentos que representam um investimento global de mais de três milhões de euros, sendo que 50% resultam de capital do próprio do centro hospitalar, enquanto os restantes 50% proveem de fundos comunitários do Portugal 2020.

Ainda em relação a esta unidade hospitalar de Lisboa, o primeiro-ministro garantiu que o “longo calvário” da sua reinstalação no novo Hospital de Lisboa Oriental “está a aproximar-se do momento crucial”, anunciando que o processo de apresentação das propostas “está já concluído”, aguardando-se agora que “nos próximos meses” o júri conclua a apreciação das propostas, permitindo “arrancar com uma obra que é tão desejada e necessária”.