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Recuperação da maioria do capital deve ser célere

Recuperação da maioria do capital deve ser célere

O processo de recuperação da maioria do capital da transportadora aérea TAP para o Estado deve ser “célere”, defendeu o ministro do Planeamento e Infraestruturas, referindo que esta vontade do Governo PS não é “inesperada nem nova”.

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Tempo de agir

“Estamos no início de um processo negocial que, de qualquer forma, deve ser célere até para a estabilidade da própria empresa”, explicou Pedro Marques à margem da apresentação do Plano 100, em Matosinhos, ocasião em que referiu também que durante o processo de privatização da transportadora aérea ficou visível os “riscos” para o Estado Português, daí a necessidade de reverter o processo.

E lembrou então que quando o consórcio Atlantic Gateway assinou o contrato de privatização, o Governo PSD/CDS já estava demitido e havia uma maioria de esquerda na Assembleia da República, sendo previsível que houvesse um Governo liderado pelo PS.

Ora, “já tínhamos dito em campanha eleitoral que queríamos travar o processo de privatização”, pontualizou, salientando que a TAP é “muito importante” para Portugal por razões estratégicas e pela relação com a lusofonia, por isso, o interesse público do Estado Português é “muito grande”.

A este propósito, recorde-se que o primeiro-ministro, António Costa, reafirmou, em Bruxelas, a intenção do Estado de retomar a maioria do capital da TAP, mesmo sem o acordo dos compradores privados.