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Reconhecer o ensino profissional é valorizar um ensino de corpo inteiro

Reconhecer o ensino profissional é valorizar um ensino de corpo inteiro

O objetivo do Governo é que 50% dos alunos possam optar pelo ensino profissional quando terminarem o secundário, reiterou o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantindo que acabou a “discriminação para os alunos do ensino profissional”.

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Reconhecer o ensino profissional é valorizar um ensino de corpo inteiro

No dia em que assinala o arranque do novo ano letivo, o ministro da Educação foi esta manhã à Escola Profissional de Almada reafirmar o empenho do Governo no reforço do ensino profissional e o desejo de que metade dos alunos que terminem o ensino secundário optem pela via do ensino profissional.

Segundo o ministro Tiago Brandão Rodrigues, o ensino profissional “é um ensino de corpo inteiro”, certificado do ponto de vista académico, mas também do ponto de vista profissional, garantindo que o Governo tudo tem feito e “continuará a fazer” para evitar a sua “secundarização ou que se torne num ensino periférico”.

Depois de garantir também que com o atual Governo “acabou a discriminação” para os alunos do ensino profissional ou para os do ensino artístico, que pretendam ingressar num curso superior, algo que vinha a suceder, como lembrou, desde 2012, o responsável pela pasta da Educação foi claro ao afirmar que tanto a economia portuguesa, como o mercado de trabalho, “como a sociedade no seu todo”, precisam de alunos que saiam do ensino profissional, assim como as universidades e politécnicos carecem igualmente e “verdadeiramente de alunos que também saiam do ensino profissional”.

Valorização dos profissionais de ensino

Quanto à questão da contabilização do tempo de serviço dos professores, o ministro mostrou-se convicto de que não irão, certamente, “perturbar o ano letivo”, realçando que só quem não conhece verdadeiramente os docentes portugueses e as comunidades educativas é que pode pensar que as reivindicações, sendo justas, “podem influenciar aquilo que são os projetos pedagógicos das escolas”.

O ministro fez ainda questão de reafirmar que o Governo vai continuar a “valorizar os profissionais”, lembrando a este propósito os cerca de sete mil professores que o Executivo socialista já integrou, a par dos três mil assistentes operacionais, garantindo que o Executivo pretende também manter o objetivo de tornar universal o ensino pré-escolar aos três anos de idade, para que todas as crianças do país “possam ter educação na escola pública, gratuita e de qualidade”, um objetivo que, segundo o governante, deu este ano passos expressivos com a abertura de 220 novas salas, o que corresponde a “mais de cinco mil vagas na educação pré-escolar”. Também o ensino inclusivo, disse ainda o ministro da Educação, “não deixará de merecer uma atenção especial do Governo”.