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Reabilitação urbana é fundamental para relançar a economia e criar emprego

Reabilitação urbana é fundamental para relançar a economia e criar emprego

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que a reabilitação urbana é fundamental para relançar a economia, dinamizar a indústria da construção civil e gerar emprego, salientando o “enorme contributo” que o Porto pode dar para o desenvolvimento do país.

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Reabilitação urbana é fundamental para relançar a economia e criar emprego

No final de uma reunião de trabalho com o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o chefe do Governo afirmou que “a reabilitação urbana é da maior importância para o relançamento da economia e pode e deve ser o motor da indústria da construção, tendo um enorme potencial na geração de emprego, que tem de continuar a ser uma grande prioridade para se conseguir uma redução sustentada do desemprego.

António Costa elogiou a “extraordinária energia” do Porto e o “enorme contributo que pode dar para o desenvolvimento nacional”, apontando a “descentralização de competências, a gestão dos transportes, a reabilitação urbana” e a “descentralização em geral” como “oportunidades decisivas de trabalho” com o município.

“Esta é uma oportunidade para concretizarmos, no Porto, uma aposta muito importante, que o conjunto dos países assumiram recentemente em Paris, na Cimeira do Clima, de, ao longo das próximas décadas, reduzirem significativamente o modelo energético, de forma a apostarem na descarbonização”, disse.

Acrescentando que “este é um desafio que se ganha ou se perde nas cidades, em duas vertentes fundamentais: a aposta nos transportes públicos e a melhoria da eficiência energética do edificado”.

Segundo o chefe do Governo, “a reabilitação urbana é decisiva, por razões ambientais, para melhorar a atratividade das nossas cidades. O Porto tem melhorado muito, o que se verifica pelo grande crescimento da dinâmica turística, que é necessário reforçar com uma melhor rede de transportes”.

António Costa sublinhou ainda que, sendo agora primeiro-ministro, pode “passar das palavras aos atos”, nomeadamente em dossiês que dizem respeito ao Porto.

“É uma satisfação regressar agora a este edifício, noutras condições, mas, sobretudo, em condições de podermos concretizar muitas das matérias que, ao longo dos anos, falámos sobre descentralização de competências, a gestão dos transportes, a reabilitação urbana e a descentralização em geral”, disse.