QUANDO MAIS É MESMO MAIS
Daniel Adrião – adversário de António Costa nesta disputa, não por divergir da orientação política seguida pela atual direção, mas com o único objetivo de poder também ele levar ao Congresso uma moção de estratégia global – obteve 2,8% dos votos expressos.
Elza Pais é a nova líder das mulheres socialistas. Com o seu projeto “Novas Lideranças” conseguiu unir e mobilizar as mulheres e obter 88,7% do voto feminino.
De portas abertas à cidadania e preparando o seu 21º Congresso Nacional, o PS vem organizando um conjunto de “Conversas” sobre temas de grande pertinência e atualidade. O debate de hoje, o quarto, é subordinado ao tema “cooperação, direitos e desenvolvimento: que futuro?”.
Enquanto o PS promove o debate de ideias, honrando a sua história e o seu património, o Governo apresenta um conjunto de propostas ambiciosas e inovadoras para melhorar a vida dos portugueses, reduzindo o peso da burocracia, simplificando e agilizando a relação dos cidadãos com a administração pública. Dantes, a reforma do Estado era um “jargão” que ficava bem no discurso politicamente correto e cabia numa folha A4. Só com os governos socialistas se alterou o statu quo, atribuindo importância ao tema e a dignidade de uma pasta ministerial. Medidas como o “cartão de cidadão”, a “empresa na hora” e o “registo online” são alguns exemplos de inovação do Programa Simplex, com méritos reconhecidos a nível europeu.
Agora, o “O Simplex voltou em estilo Mais”, nas palavras da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa. Mais em quantidade. Mais em qualidade. De facto, com o “Simplex + 2016”, assistimos a uma verdadeira revolução para tornar a administração mais eficaz e transparente. Os trabalhadores dependentes, os aposentados e os pensionistas vão ficar desobrigados de entregar a declaração de IRS. Qualquer cidadão vai poder tratar da emissão e revalidação da Carta de Condução sem sair de casa. Vai acabar o calvário burocrático para os familiares de um falecido, uma vez que vão poder tratar de tudo num só lugar. Estes exemplos são uma pequena amostra das 255 medidas preparadas com as pessoas e a pensar nas pessoas. Para saber para que serve fazer e a quem serve o que se faz, foi preciso ouvir e conhecer as necessidades e os anseios dos cidadãos, identificar os bloqueios e os constrangimentos no funcionamento dos serviços públicos, conhecer a realidade e dialogar com o país.
Reformar não pode ser apenas mudar de sítio, implica melhorar. Unamuno escreveu que “quem não sente a ânsia de ser mais, não chegará a ser nada”. Sem ambição não há mudança nem progresso. Sem audácia não se sai da mediania. A ambição e a audácia levam-nos a fazer mais, a ir mais longe, a arriscar, inovar e empreender. Verbos que são diariamente conjugados e declinados na ação do atual governo. Para fazer mais e melhor.